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ODALISCAS


Dançarinas

          Odalisca, palavra aportuguesada, é de origem turca, e designava as escravas compradas ou raptadas, naqueles tempos antes de Cristo, para servir ao sultão, imperador dos turcos.  Elas eram treinadas para servirem como criadas, e eram também ensinadas a dançar, tal como podemos ver no cinema, naqueles filmes épicos, como: "As mil e uma noites", "O califa de Bagdá",  "Atila, o Rei dos Hunos, entre outros. 


          Os tempos antigos foram marcados por muitas guerras, e essas Odaliscas normalmente eram espólios de guerra, e serviam às esposas do sultão, poligâmico, e se fossem bonitas, poderiam também satisfazer sexualmente ao sultão. 


          A poligamia era muito comum na antiguidade, porém não existe mais hoje em dia, a não ser em alguma região da Arábia Saudita, afinal, não deve ser nada barato sustentar um grupo de mulheres com riqueza, "pompa e circunstância".

          Hoje em dia, existe a dança do ventre, que é uma arte que deriva dessas Odaliscas, mas é praticada apenas como entretenimento em vários países de culturas diferentes da nossa cultura brasileira.  É possível, no entanto, que essa arte possa ser exibida em algumas peças de teatro aqui no Brasil, ou até mesmo em novelas de televisão. 

          A "Odalisca" no Brasil, era comum nas fantasias de Carnaval, utilizando de uma criatividade livre, mas tudo hoje em dia vai se transformando e quase já não se vê essa alegoria típica.  No Carnaval antigo, era muito comum essa fantasia de Odalisca, como nos tempos da marchinha da saudosa Virgínia Lane:

          Dinheiro é bom
          Bebida também é
          Tudo é bom mas
          bom mesmo é mulher.
          Você pode passar sem comer
          Você pode passar sem café
          Você pode passar sem beber
         Mas não pode passar sem mulher. 

          A palavra "Odalisca", está desaparecendo pouco a pouco do nosso vocabulário, mas ainda podemos utiliza-la como simples "metáfora" para tipificar um gracejo dirigido a uma mulher bonita.  Mulheres bonitas, brasileiras, estas sim existem e estão em alta, não estão desaparecendo como a sua expressão de retórica. 

          "O erotismo é uma das bases do conhecimento de nós próprios, tão indispensável como a poesia. Toda Mulher tem magia dentro de si". (Hevelyn Villani).

Vejam agora, uma lembrança da Virgínia Lane (Carnaval antigo):

          
         

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