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VAMOS FAZER AS PAZES COM O VERNÁCULO?


Língua Pátria

           Segundo o dicionário LELLO, Vernáculo significa:  idioma próprio do país a que pertence: genuíno, puro, no falar e no escrever.  O termo Vernáculo, é também utilizado na área jurídica, para designar os termos corretos a serem utilizados por exemplo, para elaborar petições.  Trata-se portanto, da nossa língua nacional, ou nossa Língua Pátria, tal como aprendemos na escola desde o nosso ensino primário e cursos subsequentes.


          As fotos ao lado, obtidas em fontes as mais diversas, servem como subsídio comprobatório de como anda o uso da nossa língua, por esse Brasil afora.  As observações ou críticas no decorrer deste trabalho, não têm, absolutamente, intuito de ferir suscetibilidade de quem quer que seja.  As fotos, servem ainda como um desabafo, ou para justificar o tema deste trabalho: VAMOS FAZER AS PAZES COM O VERNÁCULO.

          Mas antes de entrar propriamente no assunto, vou contar um caso singular e pitoresco:

          ... Certa vez, um brasileiro perguntou para um português: - por que vocês, portugueses, quando falam, costumam dizer: "ora, pois, pois?"  O que significa essa expressão?  O português respondeu: - Ora, pois, pois, são maneiras de falar.  Eu também gostaria de saber por que vocês brasileiros, quando dizem: "vou te contar", na realidade não contam nada, mas quando dizem: "nem te conto", aí sim, vocês contam tudo! ...

          Neste breve episódio "luso-brasileiro", essas contradições na verdade, são expressões idiomáticas de uso já consagrado, porém, nossos maiores contrassensos, são linguísticos.  Vícios de linguagem, erros de vários tipos.  Na televisão, principalmente em novelas, é comum ouvirmos a expressão:  "encarar de frente". Ora, se já temos a nossa cara na frente, existe outra maneira de encarar que não seja de frente?  Teria como encarar de lado, de trás?  Isto não somente é uma incoerência, uma redundância, mas também um vício de linguagem, que via de regra, deveria ser evitado.  Basta-nos apenas, "encarar".

          Não é raro a gente ouvir certas incoerências, ou erros de português.  Quem ainda não ouviu dizer, por exemplo, "pé de jabuticabeira?";  "Entrar dentro da jaula?";  "Tinha chêgo?";  "Tinha trago?";  "A gente fizemos?" ... ... Quando tais gafes são cometidas por pessoas de pouca cultura, até que se compreende, mas o pior, é que muitas vezes, expressões incoerentes a gente ouve em programas de televisão, em discursos de alguns políticos, ou até mesmo em diálogos de pessoas cultas.  Basta estarmos atentos que sempre perceberemos algumas gafes linguísticas.

          Outros erros comuns que costumamos ouvir, são de pronuncia, principalmente por parte de certos políticos despreparados que insistem dizer: "cuestionar",  "cuestão",  "máksima",  "extinguir",  "os interéssis",  "descontróli",  etc.

          A propósito, vou relacionar algumas frases de pessoas famosas:

  • "Eu não acho que Portugal é Europa.  Eu acho que Portugal é Portugal". (Dilma Rousseff)
  • "O dia da criança, é também o dia dos animais.  Sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta. Que é um cachorro atrás.  O que é algo muito importante". (Dilma Rousseff)
  • "Uma coisa é um grande país,  outra coisa é uma grande nação.  Uma grande nação é aquela que tem bastante habitante".  (Dilma Rousseff)
  • "A inflação foi uma das conquistas dos últimos 10 anos do governo Lula" (Dilma Rousseff)
  • "As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe"  (Dunga, em entrevista na TV)
  • "Np México que é bom.  Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias"  (Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos)
  • "O difícil, como vocês sabem, não é fácil"  (Vicente Matheus, do Corintians)
  • "O novo apelido do Aloisio é CB, Sangue Bom" (Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)
  • "Brasileiras e brasileiros" (vício de linguagem, preciosismo proferido por José Sarney)
GAFES DO EX-PRESIDENTE LULA:

  • EM LONDRES: "Eu não entendo como, num país tão civilizado, todo mundo anda na contramão".
  • NO VATICANO:  "Confesso a Sua Santidade que também não acredito em santo brasileiro".
  • EM PARIS:  "Onde é que fica a guilhotina?"
  • EM BERLIM:  "A Gisele Bündchen é tão bonita, mas tão bonita, que nem parece descendente de alemães".
Moral da estória:
          É preciso cuidado ao falar, pois as pessoas estão nos observando, não apenas o nosso comportamento, mas também aquilo que sai da nossa boca.  O próprio Jesus Cristo já nos recomendava há mais de 2 mil anos: "Se você quiser conhecer alguém, preste atenção nas palavras dele, porque a boca fala do que o coração está cheio". (Mateus, 12)

          Para finalizar, vou contar um caso que aconteceu comigo:

          ... Já faz algum tempo, eu perguntei a uma garota que morava próximo a um riacho, se ali havia peixes, pois o riacho era raso e cheio de pedras. (Tratava-se do rio que desce do Parque Nacional de Itatiaia, desde a cachoeira Véu de Noiva).  A garota então me respondeu:  - "Sim, aqui tem peixes.  Está vendo aquele poço ali adiante?  É só jogar alguma comida na água, que logo vem aquele enxame"...  Enxame de peixes!  Ka ka ka!  Neste caso, mais que um contrassenso, acho que foi burrice mesmo, ou então, uma tremenda mancada por parte da garota. 

          Convenhamos, é preciso muita atenção para não cometer erros, por pequenos que sejam, porque nossa língua portuguesa é muito rica, muito bonita, mas muito difícil também.  Para expressar-se corretamente, é preciso gostar do idioma.  É preciso aprimorar-se dia após dia.  Aliás, é o que também estou fazendo, no momento em que escrevo este texto.

          "A Língua Portuguesa é uma coisa viva.  Por isso tem tanta gente tentando assassina-la"


Vejam agora, um vídeo hilário do discurso de um prefeito de Quixeramobim-CE:
Quixeramobim

FILOLOGIA E LINGUÍSTICA


Linguística

          Filologia, é o estudo de uma língua, no caso, a nossa língua portuguesa.  Trata-se de um estudo aprofundado, mais apropriadamente para as Universidades ou Faculdades de Filosofia e Letras.  Mas não vou de maneira alguma aprofundar-me nesse conceito, até porque não versado nessa disciplina, a filologia.  No entanto, as ideias sobre as quais vou comentar neste trabalho, decorrem da Linguística (estudo da nossa linguagem), que por sua vez decorre da filologia. 


          Basicamente, este simples trabalho linguístico é uma confissão de amor:  amo a língua portuguesa.  A língua portuguesa é para mim um desafio, eu gosto de me deparar com dúvidas linguísticas e desvenda-las.  Acho que todas aquelas pessoas que se dedicam a escrever, se apaixonam pela língua, seja ela qual for, mas a língua portuguesa é a mais bela de todas. 

          Meu objetivo no momento, é falar sobre várias expressões idiomáticas, aquelas chamadas "frases feitas",  "ditos populares",  "gíria",  etc.  Todos esses assuntos fazem parte da nossa língua portuguesa, e agradam até mesmo aqueles que fazem da erudição linguística sua ferramenta de trabalho.  Então, "mãos à obra".

FRASES FEITAS:
          É muito comum, em nossas conversas, proferirmos uma "frase feita" que, em sendo oportuna, encaixa-se perfeitamente em nossa conversa.  Vejam exemplos:

  • "eta mundo velho sem porteira..."
  • "um pé lá e outro cá..."
  • "ter as costas largas..."
  • "Maria vai com as outras..."
  • "de cabo a rabo..."
  • "fazer de gato e sapato..."
  • "vira-casaca..."
  • "pau para toda obra..."
  • "ele é um pé de boi para trabalhar..."
  • "tudo que cai na rede é peixe..."
  • "para o que der e vier..."
  • "podre de rico..."
  • "levantar com o pé direito..."
  • "tirar o chapéu..."
  • "ver com os olhos e lamber com a testa..."
          Quem não conhece essas expressões e tantas outras mais?  Não se sabe quem as inventou, mas não importa, o fato é que se encaixam muito bem em nossas conversas conforme o assunto. 

DITOS POPULARES:
          Muito parecido com as "frases feitas", os ditos populares têm todavia, suas peculiaridades: são sentenças consagradas; não são consideradas como "frases feitas".  Vamos aos exemplos:

  • "Filhote de onça é lindo, mas tem pinta igual a mãe."
  • "Feliz, como pinto no lixo."
  • "Cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém."
  • "Correndo igual barata no galinheiro."
          Uma característica desses "ditos populares", é que sempre denotam uma comparação.  Existem outros exemplos, mas no momento não me recordo.

EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS:
          Neste caso, existem certas expressões, que também são semelhantes ao conceito de "frases feitas",  ou  "ditos populares", ou talvez até se confundam, mas eu faço questão de cataloga-las separadamente, para melhor entendimento.  Exemplos:

  • "O que tem a ver a cueca com as calças?"
  • "O que tem a ver o urubu com o luto da Maria?"
  • "O que tem a ver a água do joelho com a seca do Ceará?"
As expressões acima, mais se aproximam da gíria, algumas até ofensivas, mas existem outras, tais como:

  • "Acabar tudo em pizza."
  • "Água que o passarinho não bebe."
  • "Advogado do diabo."
  • "Ao pé da letra."
Enfim, expressões idiomáticas são muito comuns, e dispensam maiores comentários. 

XINGAMENTOS:
          Estes sim, podemos considerar como "frases feitas", porém entendemos que o seu emprego é para provocar ódio, raiva ou rancor, como nestes exemplos:

  • "Vá para o inferno!"
  • "Vá para o diabo que te carregue!"
  • "Raio que o parta!"
  • "Cale a boca!"
  • "Vai a PQP!"
  • "Vai amolar a tua vó!"
  • "Miserável! FDP!"
Deve haver outros xingamentos, até mais ofensivos, porém a nossa boa educação não recomenda o seu uso.  "A educação é uma moeda de ouro.  Em todo lugar tem valor."

PARA-CHOQUE DE CAMINHÕES:
          Os caminhoneiros, são muito criativos em frases filosóficas, religiosas, irreverentes, mas todas de um modo geral, são alegres.  Uma verdadeira sabença, de norte a sul deste nosso imenso Brasil.  Existem muitas e muitas frases de para-choques de caminhões.  Eis algumas das mais observadas:

  • "Eu sou careca, mas os pneus não"
  • "Duas coisas não se emprestam: mulher e bateria.  Uma volta cheia e a outra vazia"
  • "No Céu só entra quem pode, na Terra só vale quem tem"
  • "Mulher é como estrada, quando é boa é perigosa"
  • "Não sou pipoca, mas dou meus pulinhos"
  • "A entrada da cidade, é o cartão de visita do Prefeito"
  • "Pela estrada é que se conhece o governo"
  • "Morena, apago os faróis e o teu fogo"
  • "Mulher sem ciúme é flor sem perfume"
  • "No meu lar ela reza por mim"
  • "Dirigido por mim, guiado por Deus"
Linguística

          


















PLACAS DE BOTEQUIM:
          Esse fraseado de botequim também pode ser adotado em quaisquer casas comerciais;  basta um toque mais caprichado para a decoração da loja.  As frases nos botecos das cidades são criativas.  Vejam só:

  • "Se vem por bem e traz dinheiro, entre que a casa é sua, mas se vem pedir fiado, é favor ficar na rua"
  • "Fiado só se faz a um bom amigo, e bom amigo não pede fiado."
  • "Não passe sem parar, não pare sem entrar, não entre sem gastar e não saia sem pagar."
  • "FIADO?  Só em dia de feriado, que o boteco está fechado."
  • "Quem vende fiado se afunda: acaba pobre e desgraçado, falando sozinho o coitado, e com as calças rasgadas na..."
A GÍRIA:
          A gíria, não significa um flagelo da linguagem.  Não.  O mal da gíria reside na sua adoção como forma permanente ou exagerada de comunicação.  Isto causa um esquecimento da língua, ou seja, um desprezo do vocabulário oficial.  Usada no momento certo, a gíria denota forte expressividade ainda que em caráter precário.  Note porém que gíria não se trata de calão (baixo linguajar).

          A gíria só é admitida na linguagem falada, e não deve ser usada na linguagem escrita, a não ser em casos muito especiais como por exemplo, na comunicação entre amigos ou familiares.  Eis algumas gírias, dentre as mais conhecidas:

  • "Um papo legal";
  • "Uma paquera legal";
  • "Essa música é brega";
  • "Vou comer um rango legal";
  • "baranga"
  • "zoeira"
  • "bagulho";
  • "Boiola";
  • "Bundão"
  • "Caraca";
          A propósito, a nossa língua falada possui também vários níveis.  Observem:

1)     Língua culta:  é a língua falada pelas pessoas cultas, instruídas.
2)   Língua coloquial:  é a nossa língua do dia-a-dia, descontraída, com bastante liberdade de expressões. 

3)   Língua vulgar:   é a língua dos analfabetos, ou cheia de erros e vícios, como por exemplo:  "A gente cheguemos",  "Vamo trabaiá",  "Eu tinha chego",  "A gente fomos",  "A gente perdemos o trem",  "Eu tinha trago",  etc.

4)   Língua Regional:  é aquela língua característica em diferentes regiões do país. Exemplos:
  • "Vige!  O cabra ficou retado"  (Nordeste);
  • "Tu já pediu a guria em casório, tchê?"  (Sul)
  • "Uai, sô"  (Sudeste, Minas Gerais);
  • "Abiscoitar"  (Centro Oeste, significa ganhar dinheiro);
5)  Língua grupal:  é a língua característica das profissões, dos policiais, jornalistas, militares, bandidos, traficantes, etc. (são modos de falar que só as pessoas desses grupos entendem.)

CONCLUSÃO:

          Convém ressaltar que ninguém erra usando este ou aquele nível; o importante é conhecer e usar as expressões corretamente e no momento certo do uso da língua.  Finalmente, as ideias aqui apresentadas, não pretendem esgotar este assunto tão extenso, relativo à nossa linguagem (Linguística).  O que eu desejo, é que este modesto trabalho sirva de um incentivo, ou então uma recreação para o nosso intelecto. 

          Destarte, algumas "frases filosóficas", interessantes, de autores desconhecidos:
"A vida é como a matemática.  Se tá fácil, tá errado"
"O amor não é essa coisa que tantos falam.  É essa coisa que poucos praticam"
"Se fazer de burro às vezes, é a coisa mais inteligente a ser feita"
"Nem todo o mundo que você considera, vai ter a mesma consideração por você.  Aprenda isso"

Agora, vamos refletir:
          Escrever é preciso.  A tecnologia ajuda, mas não pode criar ideias por si própria:  o computador precisa estar conectado à energia elétrica para funcionar, e a nossa inspiração (um dom divino), precisa estar conectada com a nossa fonte, que é Deus.
Filologia

O CAOS NA EDUCAÇÃO


Escolas e Universidades

          Este trabalho, é inteiramente baseado nas palavras do Prof. Wilson Ferreira Cunha, professor da PUC-GO (Pontifícia Universidade Católica).  Trata-se de uma entrevista desse Professor, feita ao Jornal Opção, em 24 de setembro de 2016, falando sobre o que se tornou a Educação nas Escolas e Universidades Públicas, na catastrófica era do PT.


          Vou apresentar apenas um extrato dessa conferência, mas quem se interessar em conhecer a entrevista completa, basta acessar o link:

          O professor Wilson, é antropólogo com formação pela antiga União Soviética, e ele faz duras críticas à educação brasileira, e diz que os 13 anos da era PT à frente do governo levaram a educação brasileira ao atraso.  Disse também o seguinte:  "O estrago gigantesco que o ensino brasileiro sofre por conta do aparelhamento ideológico das escolas e universidades, cujas consequências são devastadoras, serão sentidas por décadas".  (Vai durar cerca de 50 anos).

          Será muito difícil consertar isso: "Crianças que nasceram em 2002, ATRAVESSARAM 13 ANOS DE PETISMO NO PODER, e aqueles que tinham 15 anos, quer dizer, a geração que tem hoje menos de 35 anos, NÃO TEM OUTRA IMAGEM DO BRASIL A NÃO SER DOS GOVERNOS PETISTAS.  Uma geração inteira de jovens foi emburrecida, narcotizada e idiotizada a serviço de um projeto totalitário de poder".

          "Institucionalizou-se um patrulhamento inimaginável na Educação brasileira, talvez a pior do que vivi na ditadura socialista de Brejnev, que foi um dos últimos ditadores soviéticos.  Há uma militância que se diz a favor dos pobres e oprimidos, dos não acolhidos, e isso reflete no ensino, tanto fundamental quanto médio e principalmente no terceiro grau.  Há uma baixaria enorme na área educacional que a gente não pensaria ser possível numa democracia republicana". 

          Existe um conceito muito claro, mas que esses jovens doutrinados não enxergam ou se recusam radicalmente a enxergar.  Segundo o Prof. Wilson, "qualquer ideologia ensina a pessoa o que pensar.  A educação correta, ensina como pensar.  Isso cria a possibilidade de se retirar a cegueira mental que no caso da União Soviética, durou 75 anos".

          "Outro dano é a "postura crítica", entre aspas, que se sobrepõe à absorção do conhecimento.  A crítica é só para aquele que pensa o contrário, não é a crítica que constrói o conhecimento.  Outro ponto é a frouxidão e a permissividade em vez da disciplina e da cobrança do aluno, quer dizer, o aluno é um frequentador de aulas, sem nenhum compromisso, nenhuma responsabilidade.  Observe que isso não existia na época do governo (regime) militar, época em que pelo menos, os alunos procuravam adquirir conhecimento.  Hoje temos o analfabeto virtual dentro da universidade, que não sabe escrever e nem falar direito".

          Segundo ainda esse mesmo Prof. Wilson, a imagem do PT para a História, vai ficar muito ruim, será uma marca desastrosa.  Com o PT, erigiram-se alguns paradigmas na Educação brasileira que precisam ser destruídos.  Por exemplo: criou-se o pensamento de que o trabalho em grupo é que movimenta o ensino no País.  Ora, o trabalho em grupo justifica a imagem de que na universidade tudo se copia e nada se cria, e isso se institucionalizou.  Na verdade, um aluno faz o trabalho e os outros integrantes do grupo assinam.  Então, isso precisa ser extirpado do ensino brasileiro.
          Enfim, existem muitos outros absurdos que o Prof. Wilson escancara em sua entrevista ao Jornal Opção.  Mas, no PT, existem também pessoas honestas, que hoje não têm coragem sequer de mostrar a sigla do partido com sua foto.  Eles mesmos estão envergonhados de si próprios como petistas. 

          A Educação deveria ser uma das políticas prioritárias de qualquer partido que chega ao poder, porque não se faz um País sem educação de qualidade.  Mas como isso pode ser possível com um presidente como o LULA (iletrado, chucro), e o PT que se acha privilegiado, acima de todos os brasileiros, acima da lei.  Além disso, toda a crítica que enfrentam, eles interpretam como pirotecnia.  A maior pirotecnia foi o roubo de toneladas de dinheiro público, como nunca aconteceu em qualquer parte do planeta.

          Finalizando, depois dessas falsidades todas do PT e sua caterva, depois de xingar mais de 60 milhões de brasileiros de machistas, racistas, fascistas e homofóbicos, a esquerda brasileira finalmente ouviu uma resposta no segundo turno das eleições, com Jair Bolsonaro, líder disparado nas urnas, e matematicamente eleito contra tudo e contra todo o sistema que tentou até mesmo mata-lo. 

          Mas, existe um dito popular, muito antigo, que diz: "Quem anda com Deus no coração, não tem medo de assombração".  Essa frase, apesar de antiga e popular, tem uma sabedoria oculta.  É verdadeira, dando margem a interpretações várias.  Não se brinca com o nome de Deus em vão (a não ser por parte de um ateu, herege).  Portanto, brademos com fé e honestidade: DEUS SALVE A NOSSA EDUCAÇÃO! É a fé em Deus que mantém nossa esperança viva.

CANÇÃO DE UM HOMEM SÓ


Canção do Vaqueiro

          Realizou-se em Resende-RJ, em 1975, o Primeiro (e único até hoje), Festival da Música Sertaneja.  Eu sempre gostei desse gênero musical, sempre tive amigos violeiros e cantadores. Cito alguns, que foram meus amigos, de uma época já passada: Nonô e Resende,  Salles e Remanso,  Pantanal e Tocantins, Julinho (O Trovador Mineiro) e Renato Baiano.


          A década de 70, foi uma época de ouro da nossa liberdade musical.  Tanto a MPB, músicas internacionais ou sertanejas, prosperaram em suas criações e lançamentos.  A boa música fica eternizada, haja visto que hoje, nesta era moderna (2018), buscamos avidamente por antigos sucessos de todos os tipos.  Portanto, foi nesse clima de outrora, que até hoje eu me sinto feliz por ter vivido e participado de tais eventos, e sem outras pretensões, a não ser o gosto por aquele "happening".

          Mas, voltando ao festival de Resende, eu também resolvi participar, e assim, "bolei" uma letra e música intitulada "Canção de um homem só",  para que um amigo violeiro chamado Renato (vulgo Baiano), fizesse sua apresentação no festival (vejam a sua foto, juntamente com sua esposa e filhos no dia desse festival).

          O Renatinho (era assim que eu o chamava), conseguiu ser premiado em 3º lugar na sua apresentação.  Me senti feliz e satisfeito, pois na verdade, eu não esperava que a minha música fosse vencedora em qualquer pontuação, entre tantos outros concorrentes.

          Posteriormente, outro amigo, violeiro e cantador, chamado Júlio Batista, me pediu permissão para que ele gravasse essa música em disco de vinil, numa produção independente em parceria com outros grupos de violeiros.  Claro que dei permissão, pois esse rapaz também era meu amigo, e eu não tinha qualquer fama nem pretensões nesse sentido. 

          Mas, o Júlio mudou o título da música para "Canção do Vaqueiro" (achou que ficava melhor, e queria dividir uma parceria), e assim, gravou um disco juntamente com uma "trupe" sertaneja: COMPÁDRE SALLES E SEUS VIOLEIROS. (Vejam, na foto abaixo):
Compadre Salles
          Para finalizar, a letra da música (infelizmente não disponho de vídeo ou áudio dessa apresentação).

CANÇÃO DE UM HOMEM SÓ
(letra e música de Guilherme Köhn)

Sozinho em meu rancho,
começo a pensar,
pego a viola
e me ponho a cantar.

São versos que faço
falando de amor,
são os sentimentos
de um trovador.

As recordações
me fazem chorar,
não tenho ninguém,
eu vivo a sonhar.

Amor entristece, 
o meu coração
o que me consola
é a minha canção.

E nesta lembrança,
recordo o passado, 
na vaga esperança
de ser consolado.

E nesta lembrança,
buscando o passado
eu guardo a esperança
de alguém a meu lado.

       ... /// ...

PAGANDO COFRINHO


Calça de cós baixo

          Vou contar um caso verdade. A estória, é sobre uma menina de Resende-RJ.  Só não vou revelar o nome dessa fulana, pois isto não seria muito ético.  Vou chama-la apenas de "menina". Eu vou contar, foi assim:


          ... Eu trabalhava em uma pequena fábrica de filtros de combustível para postos de gasolina. Na verdade, era uma fabriqueta, com poucos trabalhadores.  A fábrica tinha 2 pavimentos e um pátio frontal muito bonito, com algumas plantas e alguns holofotes para iluminação noturna.  Essa parte frontal toda enfeitada, servia de entrada tanto para os trabalhadores (produção e escritório), como também para os clientes ou visitantes. Nos fundos da fábrica, havia um depósito de materiais.

          No andar térreo, funcionava a oficina de produção dos filtros, e no andar superior, funcionava o escritório e o setor de vendas.  No setor de produção (andar térreo), apenas homens trabalhavam (cerca de 30 homens, mais ou menos).  E no andar superior, eu trabalhava no setor financeiro, juntamente com seis a oito meninas moderadamente.  Dá para imaginar que essa fábrica era bem modesta, ou seja, era de pequeno porte.

          Entre as meninas, quatro ou cinco eram as mais competentes e profissionais, e portanto, contavam com uma certa estabilidade e com tempo de casa.  Entre as demais, havia uma rotatividade, pois eram apenas auxiliares de conveniência para trabalhos diversos, donde certa vez foi admitida uma "menina", a qual protagoniza o tema da nossa estória.

          Essa "menina",  era de família pobre, mas ela gostava de mostrar-se moderninha, ou "pra-frentex", como se falava na gíria da época.  Coisa de gente jovem.  E nessa fábrica, à hora do almoço, a rapaziada, operários do setor de produção, ficavam descansando, sentados no lindo pátio frontal da fábrica, e observando as meninas que também saiam do escritório nesse intervalo para o almoço.

          A "menina" (a moderninha), usava sempre uma calça Jeans detonada de cós baixo. Parece que ela tinha prazer em deixar a barriga em evidência e o umbigo de fora.  Mas, a sua calça jeans, além de deixar a barriguinha de fora, permitia entrever também, o detalhe da calcinha íntima que estava usando.  Os operários da fábrica ficavam só observando...

          Daí, surgiu uma brincadeira típica da "peãozada";  o jogo das apostas;  todos os dias, apostavam na cor da calcinha que a "menina" estaria usando: - hoje a calcinha é branca, apostava um dos peões;  aposto que é vermelha de bolinhas brancas, apostava o outro; - pois eu aposto que a calcinha é preta... e seguiam-se as apostas... (OBSERVAÇÃO: creio que essa "menina" não tinha uma variedade muito grande desta sua peça de roupa íntima, porque as cores que ela usava se repetiam regularmente). 

          A gozação da rapaziada alcançou tal ousadia sonora (em alto e bom som), que a "menina" percebeu o escárnio da malandragem.  Mas, adivinhem só, o que fez a menina para esconder a calcinha que por vezes deixava aparecer, mesmo que fosse um pedacinho apenas, pra fora da calça jeans de cintura baixa... - pois sim: ao invés de suspender a cintura da calça, ela abaixava a calcinha, de modo a não aparecer acima da cintura. 

          Porém, a força do destino às vezes é implacável: a calcinha não mais aparecia, mas em vez disso, aparecia o "cofrinho" (lugar onde começa a bunda).  Não deu outra: a "menina" ganhou o apelido de "Banco Central", para a diversão da raça (peonada) que não perdoa o mal feito. 

"de tecido mal feito, nunca se faz um vestido perfeito!"
calça Saint Tropez

O CAVALO E O MOSQUITO


Tupi

          Um mosquito, que havia pousado na cabeça de um cavalo, vendo que este fazia muito esforço para puxar um carro muito pesado, levantou-se (voando), e lhe disse: - "Pobrezinho, eu não sabia que já estavas fatigado, mas agora que estás livre do meu peso, certamente poderás puxar melhor essa carroça"...


Moral da estória:
          Há muitas pessoas que, semelhante a essa mosca, consideram-se muito importantes, não passando de imbecis e orgulhosos.

Vou contar um caso verdade:

          Eu, pessoalmente, vivi episódios que ilustram perfeitamente essa parábola, "O Cavalo e o Mosquito".  Eu conheci esse mosquito estulto.  Não vou revelar o nome dele, mas vou chama-lo pelo codinome de "São Bento".  Foi assim:

          ... A Empresa onde eu trabalhava, precisava contratar alguém para auxiliar em algumas tarefas no setor financeiro.  O vulgo !São Bento", apresentou-se como candidato a essa vaga.  Ele exibiu seu currículo, com mais ou menos meia dúzia de páginas, descrevendo suas experiências e suas qualidades.

          En breve exemplo, ele elencava no seu currículo o seguinte:
  • Havia trabalhado na gerência de uma agência bancária;
  • Possuía curso superior de Administração de Empresas;
  • Entendia de análises financeiras, análise de créditos, etc, etc, etc...
  • Depósitos e saques (cheques);
  • Restituição de imposto de renda;
  • Entendia de um montão de coisas (pura ostentação), que nem me lembro mais.
          O fausto do seu currículo,  era muito superior ao que a empresa necessitava, mas mesmo assim, ele conseguiu ser admitido.  Para inicio de conversa, o "São Bento" não tinha uma sala própria, objeto de sua ambição;  ele ocupava uma mesa qualquer do seu setor.  Sendo assim, ele simplesmente "comia pelas beiradas", ou seja, ia avançando aos pouquinhos, disfarçadamente, de modo que ninguém percebesse suas intensões.

          Sem ter muito o que fazer, quase todos os dias, o "São Bento" literalmente se apoderava da minha sala, da Contabilidade, onde eu era o responsável pela supervisão de mais dois contadores auxiliares.  Ele se apoderava também da mesa onde ficava o meu PC, e "fingia" que estava trabalhando em algum projeto  "sigiloso" da empresa;  e quando ele terminava sua digitação, o seu hipotético trabalho era salvo em um disquete (ainda não se usava pendrive ou cartão de memória nessa época).

          O "São Bento" naquele momento, dando-se ares de importância, retirava o seu disquete do PC, e colocava-o no bolso da camisa com todo cuidado, para ninguém ver.  No PC, não ficava qualquer vestígio do seu "trabalho".  No entanto, seus disquetes nunca serviram para nada na Empresa.  Nunca ninguém soube de qualquer serventia para os mesmos. Seu trabalho, era literalmente uma pantomima!

          Sobre a minha mesa, bem próximo dele, o telefone tocava: trrriiimmm, trrriiimmm... o "São Bento" atendia pomposamente a ligação: - "administração, pois não"... (Olha aí o São Bento "comendo pelas beiradas";  bisbilhotando assuntos alheios, e se autopromovendo)...

          Esse mosquitão espaçoso, também vivia "lambendo as botas" do gerente financeiro que o contratara, sabendo que este gozava de certo prestígio junto ao dono da Empresa.  Em outras palavras, ele vivia "puxando o saco" do prestigioso gerente.  Mas, essa Empresa onde trabalhávamos, dava sinais de que estava com sérias dificuldades financeiras.  E assim, num certo dia, no refeitório da Empresa, eu ouvi uma conversa do São Bento com o gerente financeiro:

          O "São Bento" dizia:  -  "Imagine você, que esta noite eu tive um sonho;  sabe, aquele "insight" (- clareza súbita da mente), ... pois é, no sonho, eu descobri uma solução fantástica que resolveria todos os problemas financeiros da Empresa; - mas, quando eu acordei, não me lembrei mais qual foi a solução que eu havia encontrado no sonho... que lástima, mas foi uma inspiração divina..."  Ora, ora, pensei cá comigo: "isso é prosopopéia flácida para acalentar bovino" (conversa mole para boi dormir).

          Na Empresa, havia o refeitório do pessoal, e havia um refeitório reservado apenas para os diretores (donos da Empresa), pois eles gostavam de privacidade.  Mas, por duas ou três vezes, um dos diretores me convidou para almoçar com ele nesse refeitório privativo.  Além do almoço, o momento era oportuno para assuntos igualmente reservados.  O São Bento, que a tudo sempre observava, morria de inveja, pois casualmente fiquei sabendo que ele havia comentado com um subalterno:  - "Eu é que deveria almoçar com o Diretor, afinal, o meu cargo é mais importante do que a Contabilidade".

          Bem, eu fiquei sabendo disso, por parte de um colega de trabalho que me alertou sobre o caradurismo do "São Bento" (na verdade uma fofoca), mas eu respondi apenas com um sorriso, afinal, o egocentrismo era uma atitude infeliz por parte do São Bento;  eu não sofro desse mal, não tenho o complexo desse mosquito abusado.  "Quando um homem não consegue rir de si mesmo, é hora de outros rirem dele: ka, ka, ka..."

          Esta narrativa é apenas um resumo do que acontecia na Empresa, mas acho que dá para imaginar o clima e a "deglutição de batráquios" (ato de engolir sapos) que eu enfrentava no meu trabalho.  Esta, foi a minha experiência pessoal, e posso afirmar que não descrevi nem a metade do que se passava na empresa.  Mas eu sei também, que a minha estória não é a única, pois essas moscas irritantes sempre existiram e continuarão a existir para atormentar àquelas pessoas que trabalham sem querer "ferrar" ninguém.  Essa prática existe na maioria das empresas, sejam grandes ou pequenas.

          O trabalho é sempre uma peleja, uma rivalidade, por isso nesse ambiente, mantenha-se alerta e a boca fechada, ou irá sempre engolir algumas moscas (ou sapos).

PENÉPOLE


A Tela de Penépole

          Estórias da Mitologia Grega, datam de centenas de anos antes de Cristo.  São as estórias dos deuses míticos, das batalhas, dos monstros e seus significados ocultos.  Na verdade, a mitologia grega é uma chave para que possamos entender o nosso mundo moderno, onde essas estórias antigas se repetem em outros contextos, em outras proporções.


          Hoje em dia, usamos termos modernos para significar aquilo que os gregos já conheciam, mas transformavam tudo em mitos.  Por exemplo, a expressão: "A Tela de Penépole", embora pouco usada, significa obras que estão sendo feitas mas nunca terminam...   Temos muitas "telas de Penépole" por todo o nosso Brasil, como por exemplo, o Trem-bala da Dilma (Campinas x Rio de Janeiro), que nunca saiu do papel;  a ferrovia Trans nordestina, inacabada, cuja conclusão se arrasta há mais de 10 anos;  e assim tantos outros exemplos.

          Penépole, também simboliza honestidade, e exemplo de fidelidade.  É preciso relembrar essa interessante estória de Penépole, segundo a mitologia grega, para que possamos entender melhor e fazer uma analogia com as nossas próprias estórias.  Vamos então resumir essa narrativa:

          ... Penépole, era esposa de Odisseu (herói grego na Guerra de Troia).  Era também a rainha de Ítaca, uma das ilhas gregas.  Ela teve um filho com Odisseu, chamado Telêmaco.  Este nasceu pouco antes do pai ser chamado para lutar na Guerra de Troia, entre Grécia e Turquia, ou se preferirem, entre gregos e troianos. 

          Quando seu marido foi para a guerra, Penépole ficou muitos anos sem ter notícias dele, e portanto não sabia se ele estaria vivo ou morto.  Sendo assim, o pai de Penépole sugeriu à sua filha que se casasse novamente, mas ela rechaçava essa ideia, preferindo esperar pela volta de Odisseu (seu marido).

          Mas, devido a insistência do pai, e para não contraria-lo, ela estabeleceu uma condição:  ela aceitaria um novo casamento só depois que terminasse de tecer uma tela que daria de presente ao seu sogro.  Essa condição estabelecida por Penépole, era uma estratégia para ganhar tempo enquanto esperava pelo seu marido.

          Assim, durante o dia ela trabalhava na tecelagem, e à noite, secretamente desmanchava todo o trabalho feito.  Isso durou um bom tempo, até que sua serva descobriu o seu ardil, e contou para todos a artimanha de Penépole, a "tecelã dos enganos" ...

          Penépole impôs então outra condição para o seu matrimônio:  ela somente se casaria com o pretendente que conseguisse atirar uma flecha tal como seu marido guerreiro, campeão de arco e flecha.  Dentre vários pretendentes, apenas um conseguiu realizar a proeza. 

          E qual não foi a surpresa, quando o vencedor do desafio foi o próprio marido de Penépole, que disfarçado de camponês, pôde comprovar a fidelidade de sua esposa ante a insistência do sogro e dos pretendentes.  Essa estória portanto, teve um final "FELIZ".  Vamos refletir.

Finalizando, uma Tela de Penépole:


PANDORA


A primeira mulher

          Na mitologia grega, Pandora significa: "aquela que possui todos os dons".  Pandora, foi a primeira mulher criada a mando de Zeus (o supremo deus entre os deuses), como punição aos homens criados por Prometeu (um Titã).  Tudo isto se passou num tempo estimado há mais de 800 anos A.,C (antes de Cristo).,


          Nessa época longínqua, ainda não havia escrituras sagradas, como a Bíblia dos cristãos, e os gregos eram politeístas, isto é, tinham muitos deuses, como por exemplo: Poseidon (deus dos oceanos);  Hera (rainha do Olimpo);  Afrodite (deusa do amor e da sexualidade);  Atena (deus da juventude e da luz solar);  Hefesto (deus da forja e da arte), enfim, vários outros deuses para os mais diversos fins.

          Esses deuses, tinham forma humana, e tinham as mesmas virtudes e defeitos dos humanos.  E os gregos também tinham as mesmas curiosidades universais sobre a origem da vida, sobre os problemas da nossa existência e outras interrogações.  Para esses quesitos, eles criavam mitos, deuses imortais, e através dessa estratégia, tinham explicações para tudo.  Vamos portanto recordar a interessante estória mitológica de Pandora, cujo trágico desfecho ainda afeta o comportamento de muitas pessoas até hoje.

          ... Na Grécia antiga, naqueles tempos "mitológicos", o Céu e a Terra já estavam criados.  No céu, havia um lugar chamado Olimpo, onde ficava a morada dos deuses, mas na Terra, havia apenas animais e plantas.  Faltava uma criatura para habitar esse mundo.  Foi então que surgiu um Titã, chamado "Prometeu", descendente de antigos deuses, e indicado para realizar essa tarefa, qual seja, a da criação humana.

          Prometeu era um Titã, isto é, um gigante de natureza divina.  Ele era jovem, e desde pequeno, sempre foi criativo e inteligente.  Prometeu fez então, os seus protótipos dos homens a partir do barro, como se o barro fosse uma massa para modelar.  Depois, a sua criação recebia de Prometeu, o sopro divino para dar-lhes vida.

          Mas, aos homens criados por Prometeu, faltava ainda alguma coisa: faltava o fogo.  E no Olimpo, morada de Zeus, havia um fogo simbólico do espírito criador.  Assim sendo, Prometeu resolveu roubar uma faísca desse fogo e oferecer aos homens (produtos da sua criação), para que eles pudessem cozinhar, aquecer-se e fazer inúmeras coisas com esse fogo.  E assim ele fez: roubou (o fogo).

          Porém, havendo Prometeu profanado a centelha do fogo celeste,Zeus resolveu puni-lo por isso.  Prometeu foi então acorrentado em uma pedra enorme, onde uma águia devorava seu fígado durante o dia, mas como ele era imortal, seu corpo voltava a crescer durante a noite. Depois, Zeus ordenou a Hefesto (outro deus olímpico e artista celestial), que modelasse uma mulher semelhante às DEUSAS, e que tivesse vários dons. 

          Cumprindo a ordem, Hefesto criou a mulher.  Essa mulher, era linda, tal como a deusa Afrodite, e se chamava Pandora, cheia de artimanhas, imprudências, ardis, fingimento e cinismo.  Mas, segundo o que conta a mitologia, Zeus ordenou a criação dessa mulher (Pandora), como parte de um plano de vingança contra Prometeu, que teria "furtado"uma centelha do fogo sagrado do Olimpo.

          Depois, Zeus entregou à Pandora, uma caixa, ordenando-lhe que jamais abrisse essa caixa, e que a levasse para Epimeteu (aquele que percebe tudo tarde demais).  Prometeu (aquele que vê o futuro), havia instruído seu irmão, Epimeteu, que não aceitasse nada da parte de Zeus.  Mas, Epimeteu apaixona-se por Pandora, e a toma por esposa, esquecendo-se do conselho dado pelo irmão. E Pandora, muito curiosa, abre a caixa que Zeus lhe dera, e assim, imprudentemente, libera os males contidos na caixa, e estes espalham-se rapidamente pelo mundo, afligindo toda a humanidade.

Conclusão:

          Em resumo, a mitologia grega explica dessa forma, como surgiram os males deste mundo.  Portanto, uma conhecida expressão idiomática em português, a "Caixa de Pandora", significa que se uma prática abominável (corrupção ou roubo por exemplo), for revelada ou escancarada, com certeza vai causar dissabores imprevisíveis.  Pode significar também, algo que gera curiosidade.  (Pandora, uma caixa de surpresas)

          Diz-se que quando a caixa de Pandora se abriu, tudo se foi e só restou a Esperança... É por isso que estamos sempre à espera de algo... FIM.
A caixa de Pandora

ANFITRIÃO


Mitologia grega

          Segundo nossos dicionários da língua portuguesa, a palavra "Anfitrião", significa: s.m. oferecedor de uma festa;  aquele que paga as despesas de uma festa;  aquele que recebe seus visitantes e lhes oferece um banquete.  Muito bem, mas certos dicionários trazem também: "Anfitrião":  s.m. personagem mitológico... (não é muito simpático o significado mitológico decorrente...)


          Mas a estória que eu vou contar nesta oportunidade, foi-me sugerida (embora não intencionalmente), pelo Floramante, meu amigo de Passa Quatro e também do Facebook, quando em determinada ocasião, em mensagem pelo Whatsapp, ele me perguntou: - você conhece o significado de Anfitrião?

          Pensei comigo: claro, todo o mundo conhece... mas logo em seguida, o meu amigo explicou o significado dessa palavra, segundo a mitologia grega.  Certa vez, o Floramante me falou também, que ele tem o hábito de ler muito, e essa estória, do Anfitrião, ele deve ter colhido como fruto de suas leituras.

          Congratulo-me com ele, pois ler é um bom exercício:  desenvolve o nosso intelecto e nos leva a uma viagem cultural muito grande.  Mas vamos ao tema, Anfitrião.  O significado dessa palavra, se esconde nas estórias da Mitologia grega, naqueles tempos milenares da Grécia antiga.  Trata-se de um verdadeiro drama épico-romanesco:

          ... A trama se passa na cidade de Tebas.  Anfitrião era o marido de Alcmena, uma linda mulher, de dotes sedutores.  Por esse motivo, Zeus, o principal deus da mitologia, caiu de amores por Alcmena, e resolveu assumir a aparência do seu marido, o general Anfitrião, para assim desfrutar dos encantos desta sua amada, seduzindo-a, enquanto o verdadeiro Anfitrião se encontrava ausente, comandando as legiões tebanas na guerra contra os inimigos da época.

          O maior dos deuses (Zeus), é ausiliado nesse ardil por Mercúrio (outro deus do Olimpo), que por sua vez toma a forma de Sósia do escravo de Anfitrião.  Mas, quando finalmente retornam vitoriosos da guerra, Anfitrião e o escravo se defrontam com suas respectivas réplicas, o que dá motivo para uma sucessão de mal-entendidos e uma verdadeira confusão de identidades.

          Anfitrião, enfurecido, acusa sua mulher de adultério, mas no fim, tudo foi apaziguado e esclarecido pelo próprio Zeus, e o traído Anfitrião ainda ficou contente por ser marido de uma mulher "escolhida" por um deus!  E assim, daquelas furtivas noites de amor nasceu o semideus Hercules, e o Anfitrião ainda aceitou ser o pai adotivo do pimpolho recém-nascido.  A partir daí, o termo "anfitrião" passou a ter o sentido de: "aquele que recebe em casa", e esse significado vigora até hoje.

          Em outras palavras, Anfitrião é sinônimo de "Corno Manso e Feliz".  Cuidado, quando disserem que você é um bom anfitrião, fique de orelha em pé, pois nunca se sabe a verdadeira intensão que se esconde por trás de um "Mito".  Cultura demais é uma droga, como disse o meu amigo Floramante.
Mitologia


TESEU E O MINOTAURO


Lenda grega

          Na Mitologia Grega, há muitos e muitos anos antes de Cristo, conta-se a lendária aventura de Teseu e o Minotauro.  Essa estória já é conhecida, até mesmo em um filme de cinema, lançado em 1960, "The minotaur" (United Artists).  Sendo assim, vou resumi-la rapidamente, apenas para ilustrar com palavras, o tema desta dissertação.


          O Minotauro era um monstro, meio homem meio touro, que devorava sistematicamente as moças jovens que Atenas lhe entregava como pagamento de um tributo.  Esse "tributo", era devido a um sórdido rei de uma nação opressora.

          Teseu era um herói grego, ateniense, que se ofereceu espontaneamente para enfrentar a fera.  Conta a lenda, que Ariadne, namorada de Teseu, entregou-lhe um novelo de linha, para que Teseu pudesse entrar no labirinto onde morava o monstro Minotauro, e com essa linha, marcar o caminho de volta. E assim foi feito: Teseu entrou no labirinto marcando o caminho de volta com a linha, venceu o Minotauro, e libertou Atenas daqueles sacrifícios humanos.  Em suma, essa é a estória que conta a Mitologia Grega.

          A VERDADE OCULTA:  naqueles tempos da Grécia antiga, havia muitas guerras entre os povos, e era muito comum, uma nação conquistar a outra e subjugar o povo assim conquistado.  Isso feria, digamos, o orgulho e a soberania da nação subjugada e escravizada.  Então essa estória do Minotauro, contada pelos gregos, era na verdade um mito, que tinha como objetivo, ocultar uma realidade vergonhosa para o povo de Atenas.

          Para minimizar essa desonra, acreditavam os gregos, que seria menos vergonhoso, deixar para a história, a ideia de que a sua opressão se devia por causa de um monstro terrível, que ameaçava sua nação, e cuja ira somente podia ser aplacada com o sacrifício humano das indefesas jovens.

          Depois, quando aquela situação humilhante era superada de algum modo, criavam outro mito, ou seja, de que Teseu, um bravo guerreiro ateniense, teria vencido a fera, libertando assim o povo daquele jugo insólito.  Essa é a "estória" que os gregos contavam.

          HOJE, A MITOLOGIA SE REPETE:  nestes tempos modernos, parece-nos que essa "estória" se repetiu de uma forma muito semelhante.  Um novo "Teseu", e um novo "Minotauro" surgiram.  Talvez, muita gente não concorde com a analogia que vou fazer, ou ainda, com a minha tese de que os fatos e as notícias que nos contaram, tratam-se de um mito, isto é, uma "estória" que foi inventada pelos Estados Unidos.  Mas, como diz um ditado popular: "acredite quem quiser".

          Vamos aos fatos:  durante algum tempo, ouvimos falar muito, de um tal Osama Bin Laden. Vimos até sua "imagem" em vídeos pela televisão.  O terrorista mais procurado do mundo, e que ninguém conseguia "agarra-lo".  Osama Bin Laden, a quem foi atribuída a responsabilidade pelo ataque de 11 de setembro de 2001 com a destruição das torres gêmeas dos Edifícios no World Trade Center, em Nova Iorque, Estados Unidos.

          Vamos ao mito:  passado algum tempo, em 2011, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (nosso Teseu moderno), anuncia ter facilmente liquidado com o Minotauro (Osama Bin Laden), e diz que mandou atirar o seu corpo no mar.  Mas, há controvérsias! ...  Ninguém viu o cadáver, e nem mesmo uma fotografia do Bin Laden morto.  Portanto, ele "matou a cobra mas não mostrou o pau!"

          Conclusão:  quem é que vai acreditar?  Quer fazer a gente de bobo?  Acredito que tudo não passa de um mito:  nunca existiu esse Minotauro, chamado Osama Bin Laden,  e a sua falaciosa derrota foi simplesmente para atribuir o cr´[edito ao nosso Teseu moderno, protagonizado por Barack Obama, e assim lavar a honra de um país poderoso, os Estados Unidos, incapaz de desvendar o mistério envolto nas tragédias ocorridas.  Era mais fácil contar uma estória enganosa.  Ponto.  Não se fala mais nisso Me engana que eu gosto!
História moderna


MITOLOGIA MODERNA


Filmes mitológicos

          A mitologia grega, conta a história da humanidade, através da simbologia dos deuses e suas estórias (ou lendas).  Desde quando eu era muito jovem, eu sempre gostei de assistir aqueles filmes épicos, mitológicos, como por exemplo, um filme da minha lembrança: "Jasão e os Argonautas"...  A mitologia antiga, sempre foi um riquíssimo acervo para a produção de filmes desse tipo.


          Os filmes cinematográficos são ficções, acrescentando uma dose de imaginação e fantasia, mas não deixam de revelar o pensamento dos gregos, romanos, eslavos, celtas, enfim de várias partes do mundo, e de acordo com a época.  Os povos antigos em geral, eram politeístas, acreditavam em muitos deuses, porém, essa peculiaridade nos serve para uma constatação:  a crença em um Deus sempre fez parte do homem.  (A pluralidade ficava por conta da antiguidade).

          Como exemplo, segue-se os nomes de alguns deuses da mitologia grega e suas atribuições:

1)  Afrodite:  deusa do amor, dos prazeres e do pecado:
2)  Apolo:  deus do sol, da música e da poesia;
3)  Ares:  deus da guerra e da violência;
4)  Artêmis:  deusa da lua e dos animais;
5)  Atena:  deusa da inteligência, da sabedoria;

6)  Deméter:  deusa da agricultura, da fartura e da colheita;
7)  Dionísio:  deus do vinho, e dos bacanais;
8)  Hermes:  o mensageiro dos deuses gregos;
9)  Hades:  deus do submundo e dos mortos;
10) Hefesto:  deus da metalurgia, o construtor dos deuses;

11)  Hera:  deusa do matrimônio, da família;
12)  Héstia:  deusa do lar, da chama hospitaleira;
13)  Poseidon:  deus dos rios e dos oceanos;
14)  Zeus:  deus supremo, dos raios e do céu;
15)  Netuno:  senhor do mar.

          Acredito que o espírito de Deus, ou o seu conceito, sempre esteve no DNA do ser humano, desde que este foi criado. A modernidade e o nosso livre arbítrio é que faz com que os homens, em grande parte, se tornem ateus.  O ateu adora a matéria, a ponto de não perceber sua própria alma.  Não querendo enveredar para esse assunto específico, vamos ao nosso tema, que é a Mitologia Moderna.

          A mitologia moderna que eu quero focar, diz respeito ao mundo político brasileiro, voltado para aqueles partidos e seus parlamentares envolvidos em esquemas de corrupção e "lavagem de dinheiro", assunto esse, já conhecido mundialmente.  Difícil até de fazer uma analogia com a mitologia antiga.  Mas eu vou tentar.  Inicialmente, vejamos alguns conceitos:

Significados:
  • Mito - s.m. = particularidade dos tempos fabulosos, ou heroicos (fonte: dicionário Lello)
  • Mitologia - s.f. = História fabulosa dos deuses, dos semideuses e dos heróis da Antiguidade: a mitologia grega é de incomparável riqueza (fonte: dicionário Lello)
  • MITO: modernamente, é um verbo: "mitar" é uma gíria que surgiu graças à internet e que significa transformar em mito ou realizar alguma coisa de maneira exemplar ou esdruxula. Esta palavra ainda não aparece no dicionário da língua portuguesa, porque se trata de um neologismo, uma palavra criada a partir do substantivo mito. (fonte: google). 
          Na mitologia da Grécia antiga (800 anos A.C.), o supremo deus era chamado de Zeus (um mito), mas na mitologia moderna, o supremo ídolo chama-se "dinheiro".  A ganância, leva ao comportamento moderno da idolatria ao dinheiro e à corrupção.  Em vários países, existe também corrupção, fato esse, que conhecemos muito bem, tal o seu caráter nefasto (demoníaco).

          Mas no Brasil (infelizmente), essa prática é a maior do mundo, e supera até a mitologia grega em termo de expressões usadas para batizar não deuses, mas demônios encarnados da corrupção.  Acredito que o nosso Deus verdadeiro, está agindo através da Operação Lava Jato, que já descobriu vários desses demônios, quais sejam (em resumo):

  • Aletheia  -  palavra grega, que significa "verdade" e "realidade": refere-se à operação Lava Jato às investigações dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à Petrobrás.
  • Offshore  -  palavra que em inglês, significa: "além mar".  Em outras palavras, são os paraisos fiscais investigados pela Lava Jato.
  • Usufrutuário  -  palavra em português, usada por Eduardo Cunha, para se defender de suas contas milionárias na Suiça.  Ele disse que era apenas "usufrutuário", ou seja, aquele que não é dono, mas tem direito de usar de um determinado bem.
  • Pixuleco  - nome que se refere ao dinheiro usado pelo tesoureiro do PT para se referir à propina cobrada das empreiteiras no esquema de corrupção.
  • Acarajé  -  termo usado para se referir ao dinheiro de propina utilizado pelo publicitário João Santana do PT.
  • Xepa  -  desdobramento da operação Acarajé, para investigar um esquema bilionário de desvio de dinheiro da Petrobrás.
         OBSERVAÇÃO;  esses nomes acima elencados (vulgo demônios), ainda se desdobram em codinomes (disfarces) concernentes aos envolvidos na subversão.  Essa subversão, refere-se principalmente ao dinheiro desviado do governo, e repassado para as obras bilionárias da Odebrecht, para que esta pudesse mitar, ou propinar, isto é, repassar aos políticos "comprados" com esse dinheiro.

          Parece brincadeira, mas a criatividade dos executivos da Odebrecht para criar os apelidos a beneficiados de valores repassados pela empresa, tinha um motivo, ou seja, os apelidos eram usados para que os funcionários do "baixo clero" da área que fazia os repasses irregulares não ficassem sabendo para quem seria o dinheiro.  São centenas de nomes, mas para abreviar esta fétida prática, citemos os principais:

1)  Botafogo  =  Cesar Maia, ex-prefeito do Rio (DEM-RJ);
2)  Amante  =  Gleisi Hoffmann, senadora (PT-PR);
3)  Campari  =  Gim Argello, ex-senador (PTB-DF);
4)  Amigo  =  Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente (PT-SP);
5)  Gripado  = José Agripino, senador (DEM-RN);

6) Todo feio  = Inaldo Leitão (sem partido);
7)  Anão  =  Antonio Carlos Magalhães, prefeito (DEM);
8)  Lindinho  =  Lindbergh Farias, senador (PT-RJ);
9)  Tuca  =  Arthur Maia, deputado federal (PPS-BA);
10) Misericórdia  = Antônio de Brito, deputado federal  (PSD-BA);

11) Guerrilheiro  = José Dirceu, ex-ministro (PT);
12) Boca Mole  = Heráclito Fortes, deputado federal (PSB);
13)  Kimono  = Artur Igilio, prefeito (PSDB-AM);
14)  Missa  = José Carlos Aleluia, deputado federal (DEM-BA);
15)  Feia  =  Lídice da Mata, senadora (PSB-BA).
Políticos Corruptos
Conclusão:

          Os exemplos aqui citados, levam-nos a deduzir que, o bem e o mal sempre existiram, desde os tempos antes de Cristo, mas também cresceram de forma gigantesca, e a luta titânica continua.  O rei Salomão cunhou na Bíblia a sentença: "Não há nada novo sob o sol" (Eclesiastes, 1:9).  Isso já faz milhares de anos.  Significa, que: "as coisas se repetem, e o povo pena, e tanto o perverso como o justo, em pó se tornarão", como disse Eça de Queirós, em um de seus livros.

"Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?"  (frase registrada pela história no Senado Romano)

PROMETEU


Mitologia Grega

          Na Grécia antiga, há mais de 800 anos A.C., suas estórias, seus heróis, suas lutas, eram transformados em lendas, em mitos.  "Prometeu", é um personagem da mitologia grega.  Certamente  a sua estória já é conhecida, mas eu vou relembra-la resumidamente, para melhor entendimento de certos acontecimentos nestes tempos modernos.  Vamos pois, à mitologia:


          ... Na Grécia antiga, naqueles tempos "mitológicos", o Céu e a Terra já estavam criados.  No céu, havia um lugar chamado Olimpo, onde ficava a morada dos deuses, mas na Terra, havia apenas plantas e animais.  Faltava uma criatura para habitar esse mundo.  Foi então que surgiu um Titã, chamado "Prometeu", descendente de antigos deuses, e indicado para realizar essa tarefa, qual seja, a da criação humana.

          Prometeu era um Titã, isto é, um gigante de natureza divina.  Ele era jovem, e desde pequeno, sempre foi criativo e inteligente.  Prometeu fez então, os seus protótipos dos homens a partir do barro, como se o barro fosse uma massa para modelar.  Depois, a sua criação recebia de Prometeu, o sopro divino para dar-lhes vida. 

          Mas, aos homens criados por Prometeu, faltava ainda alguma coisa:  faltava o fogo. E no Olimpo, morada de Zeus, supremo deus entre os deuses, havia um fogo simbólico do espírito criador.  Assim sendo, Prometeu resolveu roubar uma faísca desse fogo e oferecer aos homens (produtos da sua criação), para que eles pudessem cozinhar, aquecer-se e fazer inúmeras outras coisas com esse fogo.  E assim ele fez.

          Porém, havendo Prometeu (o Titã), profanado a centelha do fogo celeste, Zeus, o supremo deus, resolveu puni-lo por isso.  Prometeu foi então acorrentado em uma pedra enorme onde uma águia devorava seu fígado durante o dia, mas como ele era imortal, seu corpo voltava a crescer durante a noite.  Depois, Zeus ordenou a Hefesto (outro deus olímpico e artista celestial), que modelasse uma mulher semelhante às DEUSAS, e que tivesse vários dons.

          Cumprindo a ordem, Hefesto criou a mulher.  Essa mulher era linda tal como a deusa Afrodite, e se chamava Pandora, cheia de artimanhas, imprudências, ardis, fingimento e cinismo.  Mas essa já é outra estória.  Em linhas gerais, a estória de Prometeu termina aqui.

Continuando:
          A mitologia grega, sempre procurava explicar certas coisas, através de um Mito (uma mentirinha inocente), ou seja, para aquilo que não era de fato uma verdade.  Exatamente como ainda acontece em nossos dias, nestes tempos modernos.

          Sabe-se por exemplo, que a nossa moderna e contemporânea Dilma Rousseff, ao contrário do Lula, é uma mulher "devoradora" de livros, isto é, lê muito, e por isso tornou-se uma pseudo intelectual autodidata através de suas leituras, e ipso facto, está em condições de utilizar seus conhecimentos "inteligentes" de mulher sapiens, em frases profusamente construidas nas suas palestras ou entrevistas.

          Ela deve ter lido essa estória (do Prometeu), inclusive com mais detalhes, daí a eloquência dos seus discursos de improviso, não esquecendo que, numa sociedade moderna e digitalizada, qualquer coisa que se fala ou se escreve, fica eternizada e viralizada para todos. Vamos a um trecho de um de seus discursos:

          "Dentre todos os processos tecnológicos que a humanidade criou, dois se destacam: um é o imenso poder com imensa força, a imensa capacidade de desenvolvimento em qualquer atividade humana.  Tem um processo chamado cooperação; e outro, foi a conquista do fogo..."

           Esse trecho do discurso da Dilma Rousseff tem provocado risos e chacotas entre jornalistas e internautas.  Em sua fala, a então presidente do Brasil na época, classificou a "cooperação" como um processo tecnológico, além de mencionar a "conquista do fogo".  Os comentaristas da Jovem Pan (rádio notícias), não se controlaram e deram gargalhadas ao assistirem o vídeo do youtube  (https://www.youtube.com/watch?v=nrGfk219Bwo&t=21s)

          Comentários dos jornalistas da Jovem Pan:

          - Duas conquistas imensas? ... - Nem errado é, não é mesmo?  Coisas que nem erradas são, estas simplesmente não são!  Não são nada!  Dois processos tecnológicos:  a cooperação e o fogo!  Vai ver que ela estava falando do Prometeu!  O Prometeu foi lá, roubou o fogo e se deu mal!  Mas o interessante, é que ela fala de forma pausada, dá uma inflexão, dando a impressão que vai sair um grande pensamento, e não sai nada! Ka, ka, ka, ka...

OBSERVAÇÃO:  se alguém se interessar (embora seja difícil), na Editora Saraiva (SP), existe para venda um livro de Celso Arnaldo Araújo, intitulado "DILMÊS - O Idioma da Mulher Sapiens" - Cód. 9211498, pelo preço de R$ 23,90.

UMA FRASE DA DILMA PARA NOSSA APRECIAÇÃO: "Paes é o prefeito mais feliz do mundo, que dirige a cidade mais importante do mundo e da galáxia.  Por que da galáxia?  Porque a galáxia é o Rio de Janeiro.  A via Láctea é fichinha perto da galáxia que o nosso querido Eduardo Paes tem a honra de ser prefeito".

(Ai, ai, ai... chega, de tanta bobagem.  Essa Dilma é um verdadeiro Mito moderno.  Suas mitadas são sui generis.  Supera até a mitologia grega).
Mitologia Moderna


A EMOCIONANTE ESTÓRIA DE GEREMY


GEREMY

          Existe vida após a morte.  Isto nós já sabemos, ou pelo menos, deveríamos saber.  Mas eu vou contar uma estória que li em uma notícia no Jornal online, Diário do Brasil.  A estória, que ocorreu nos Estados Unidos, é de um garoto chamado Jeremy, e que passou por uma experiência de morte e de retorno à vida.


          Tudo começou em 2012, quando Jeremy, com 10 anos de idade, sofreu um trágico afogamento em uma piscina.  Ele foi levado às pressas para o hospital, mas os médicos acreditavam que ele não viveria por muito tempo.  

         
          O menino foi considerado morto, porém após 40 minutos ele conseguiu recobrar suas atividades cerebrais, e aparentemente, não tinha sofrido nenhum dano.  Infelizmente, ele morreria 3 anos mais tarde, devido traumas sofridos no seu coração e nos pulmões, e por lesões irreparáveis decorrentes do acidente.

          Mas, nesse intervalo dos 10 aos 13 anos, Jeremy contou para sua mãe, de nome Giovanna, os detalhes emocionantes da sua experiência durante o tempo em que estava morto.  O menino falou sobre o futuro da Terra, mencionou uma guerra mundial e falou do seu encontro com Jesus.  Giovanna (sua mãe|), revelou alguns detalhes sobre a experiência do seu garoto.

Do seu encontro com Jesus:
          O menino explicou que, quando ele estava afogando, um homem lhe estendeu as mãos.  Esse homem vestia uma túnica branca e tinha cabelos longos e barba.  (O menino pensou que era Jesus, contou a mãe).  Depois que Jeremy agarrou a mão de Jesus, ele passou a voar, enquanto passavam pelas nuvens.

Quando chegaram no céu:
          O céu parecia ser uma cidade de cristal, contou Jeremy.  As ruas eram pavimentadas com ouro, e as pessoas pareciam extraordinariamente felizes e amigáveis.  Sentiam-se como membros de uma mesma família e as cores do local eram muito mais bonitas do que na Terra.

          Havia muitos bebês, contou.  Ele não conseguia entender porque havia tantos.  Trabalhadores cuidavam desses bebês... todos eram felizes e amados depois de terem sido abortados na Terra.  Jeremy também contou que sua "passagem pelo céu", teria lhe revelado coisas ruins.

          Relatou que o mal estaria chegando à Terra até o ano de 2017, e as pessoas deveriam se preparar para uma invasão de demônios (forças do mal).  A mãe perguntou ao filho o que ela deveria fazer para enfrentar esses dias turbulentos; - "Você deve pedir perdão a Deus antes que tudo desmorone.  Talvez a humanidade ainda tenha uma chance". (Ele estaria falando de uma possível guerra mundial).

Finalizando:
          Giovanna, a mãe do garoto, não deu mais detalhes do que seu filho lhe revelara, mas afirmou estar convicta de que um dia ela o verá novamente no céu.  -  FIM

EXPERIÊNCIAS INSÓLITAS


Imprudência

         Você acredita em Anjo da Guarda?  Se alguém me fizer essa pergunta, eu respondo: - Eu não só acredito, como já passei por uma experiência onde fui salvo por uma força misteriosa, mas antes de contar a minha estória, vou tecer alguns comentários sobre este assunto.  O Anjo da Guarda, é uma crença cristã, e portanto, temos que buscar um fundamento nas escrituras sagradas que assim o justifique.


O Antigo Testamento fala muito em "Anjo do Senhor", personificando um mensageiro de Deus, já que o próprio Deus não tem forma corpórea, e se manifesta apenas através dos homens e dos "Espíritos de Luz".  Mas, o Antigo Testamento não fala específicamente de um anjo da guarda protetor das crianças, por exemplo.

          Já no Novo Testamento, quando Jesus conversava com seus discípulos sobre as crianças, ele deu a entender que os anjos do Senhor eram protetores desses pequeninos.  Encontramos em Mateus 18:10, suas palavras: "Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai celeste".

          Em termos práticos, podemos atribuir a estes espíritos angelicais, muitas ocorrências incomuns que nos acontecem, como por exemplo:

  • Num acidente aéreo, morrem todos os ocupantes de um determinado avião, mas milagrosamente sobrevive uma criança que nada sofre.  Nossa fé nos diz que essa criança foi salva pelo seu anjo da guarda.
  • Um prédio desmorona ou sofre uma explosão.  No meio dos escombros, os bombeiros encontram uma criança com vida.  Milagre?  Quem realmente salvou a criança senão uma providência divina ou angelical?
          Quem já não ouviu contar casos como estes?  Com certeza, existem muitos casos parecidos.  Alguém mais pessimista (sempre aparece alguém), poderá retrucar: - "Mas também existem casos nas favelas, por exemplo, que bebês inocentes morrem vitimados por uma bala perdida, em decorrência de guerras entre traficantes". Nesse caso, onde estava o anjo da guarda dessas crianças?

          Bem, aparentemente, isso parece contraditório, mas existem exceções que são plausíveis.  Tais ocorrências podem acontecer não apenas com bebês, mas também com crianças maiores, vítimas de outras causas, como por exemplo, um acidente automobilístico, enfim... Uma explicação para isto, envolveria um estudo filosófico cármico que fundamentasse tais ocorrências.

          Mas, estamos tratando aqui de casos excepcionais, ou seja, casos insólitos que escapal à lógica do nosso entendimento.  Vou contar agora, a propósito, um caso acontecido comigo.  Eu já não era tão criança assim, eu tinha 17 anos de idade;

          ... Eu morava numa casa, a uma certa distância da Rodovia Presidente Dutra, no Km 306, direção Rio X São Paulo (casinha modesta, distrital).  Certa vez, eu caminhava pelo acostamento da rodovia em uma noite muito escura.  Não havia postes de luz naquelas proximidades.

          Minha intenção, era caminhar mais ou menos uns 100 metros pelo acostamento da rodovia (Pres. Dutra), até alcançar um Restaurante à beira da estrada (Restaurante Tamborindeguy), onde havia um ponto de ônibus, o qual me levaria à cidade mais próxima (Itatiaia).

          A rodovia estava deserta naquele momento, ou seja, quase sem movimento de veículos.  Muito bem, eu estava caminhando pelo acostamento da rodovia, naquela noite escura, quando de repente, ouvi o barulho de um carro acelerando ruidosamente bem atrás de mim: VVRRRRUUUUMMM!  O susto foi tamanho que me lançou num salto para fora da pista direto ao matagal que margeava o acostamento.

          Só então percebi que eu estava caminhando não no acostamento, mas sobre a pista de alta velocidade dos carros.  Olhei para a minha retaguarda e vi apenas um carro (automóvel) um pouco longe ainda, o qual piscou o farol (luz alta e baixa), e daí a minutos, esse carro passou por mim em alta velocidade.  Não fosse aquele aviso barulhento que ouvi e o meu pulo instintivo movido por uma força que também não me explico, esse carro teria me atropelado.

          No mesmo instante, elevei meu pensamento aos céus, agradecendo a divina providência que me salvou de ser atropelado em questão de segundos, talvez, devido a minha imprudência.  E o barulho de um carro acelerando ruidosamente atrás de mim, permanece um mistério, pois não seu de onde veio aquilo (do céu?).  Nunca vou esquecer.  Quisera ter visto o meu Anjo da Guarda naquele momento, mas eu pude sentir a sua força que me jogou para fora da estrada. Esta é a minha estória.
Anjo da Guarda

                                        ORAÇÃO AO ANJO DA GUARDA
                                        Santo Anjo da Guarda, meu poderoso protetor, 
                                        guardai-me sempre na paz de vosso amor.
                                        Dos perigos, livrai-me;
                                        Do mal, libertai-me;
                                        E nos momentos de angústia, consolai-me!
                                        Durante o sono, velai sobre o meu descanso, 
                                        não deixais o mal de mim se aproximar.
                                        Sob as asas do seu amor, 
                                        possa meus sonhos habitar!

          



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