Vou contar um caso verdade. A estória, é sobre uma menina de Resende-RJ. Só não vou revelar o nome dessa fulana, pois isto não seria muito ético. Vou chama-la apenas de "menina". Eu vou contar, foi assim:
... Eu trabalhava em uma pequena fábrica de filtros de combustível para postos de gasolina. Na verdade, era uma fabriqueta, com poucos trabalhadores. A fábrica tinha 2 pavimentos e um pátio frontal muito bonito, com algumas plantas e alguns holofotes para iluminação noturna. Essa parte frontal toda enfeitada, servia de entrada tanto para os trabalhadores (produção e escritório), como também para os clientes ou visitantes. Nos fundos da fábrica, havia um depósito de materiais.
No andar térreo, funcionava a oficina de produção dos filtros, e no andar superior, funcionava o escritório e o setor de vendas. No setor de produção (andar térreo), apenas homens trabalhavam (cerca de 30 homens, mais ou menos). E no andar superior, eu trabalhava no setor financeiro, juntamente com seis a oito meninas moderadamente. Dá para imaginar que essa fábrica era bem modesta, ou seja, era de pequeno porte.
Entre as meninas, quatro ou cinco eram as mais competentes e profissionais, e portanto, contavam com uma certa estabilidade e com tempo de casa. Entre as demais, havia uma rotatividade, pois eram apenas auxiliares de conveniência para trabalhos diversos, donde certa vez foi admitida uma "menina", a qual protagoniza o tema da nossa estória.
Essa "menina", era de família pobre, mas ela gostava de mostrar-se moderninha, ou "pra-frentex", como se falava na gíria da época. Coisa de gente jovem. E nessa fábrica, à hora do almoço, a rapaziada, operários do setor de produção, ficavam descansando, sentados no lindo pátio frontal da fábrica, e observando as meninas que também saiam do escritório nesse intervalo para o almoço.
A "menina" (a moderninha), usava sempre uma calça Jeans detonada de cós baixo. Parece que ela tinha prazer em deixar a barriga em evidência e o umbigo de fora. Mas, a sua calça jeans, além de deixar a barriguinha de fora, permitia entrever também, o detalhe da calcinha íntima que estava usando. Os operários da fábrica ficavam só observando...
Daí, surgiu uma brincadeira típica da "peãozada"; o jogo das apostas; todos os dias, apostavam na cor da calcinha que a "menina" estaria usando: - hoje a calcinha é branca, apostava um dos peões; aposto que é vermelha de bolinhas brancas, apostava o outro; - pois eu aposto que a calcinha é preta... e seguiam-se as apostas... (OBSERVAÇÃO: creio que essa "menina" não tinha uma variedade muito grande desta sua peça de roupa íntima, porque as cores que ela usava se repetiam regularmente).
A gozação da rapaziada alcançou tal ousadia sonora (em alto e bom som), que a "menina" percebeu o escárnio da malandragem. Mas, adivinhem só, o que fez a menina para esconder a calcinha que por vezes deixava aparecer, mesmo que fosse um pedacinho apenas, pra fora da calça jeans de cintura baixa... - pois sim: ao invés de suspender a cintura da calça, ela abaixava a calcinha, de modo a não aparecer acima da cintura.
Porém, a força do destino às vezes é implacável: a calcinha não mais aparecia, mas em vez disso, aparecia o "cofrinho" (lugar onde começa a bunda). Não deu outra: a "menina" ganhou o apelido de "Banco Central", para a diversão da raça (peonada) que não perdoa o mal feito.
"de tecido mal feito, nunca se faz um vestido perfeito!"
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