REVIVENDO A HISTÓRIA

          Vamos dissertar sobre alguns fatos antigos, acrescentando algumas ideias espiritualistas relacionadas.  Ao final, surgirão perguntas para que nós mesmos possamos responder ou refletir.

          Naqueles tempos Bíblicos (antes de Cristo), o povo judeu em Jerusalém, vivia sob o domínio do Império Romano.  O povo judeu vivia uma grande opressão, tendo que pagar altos impostos ao imperador.  Mas, aquele povo assim oprimido, escravizado, tinha também uma esperança, pois havia uma profecia, de que Deus mandaria um Salvador, para livra-los do jugo romano.

          No Antigo Testamento (Bíblia), existem várias profecias nesse sentido, mas uma delas, sobre a vinda de Jesus, dizia o seguinte: "Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel (Deus conosco)" - Isaías, 7:14.

          E, a profecia se cumpriu, com a vinda de Jesus, o Messias prometido.  Mas, a maioria do povo judeu não aceitou Jesus como seu Salvador.  "Ele veio para junto dos seus, mas os seus não o receberam" (João, 1:11).  Eles esperavam por alguém, tipo um guerreiro, que os conduzisse a uma guerra para acabar com a cominação do Império Romano sobre as suas terras, sua Pátria.

          Para decepção dos judeus, Jesus não pregava a guerra, mas sim a Paz.  Jesus queria liberta-los, da ignorância espiritual em que viviam, à mercê daqueles "sacerdotes" da época, que além de coniventes com o poderio romano, também oprimiam o povo judeu, pelos dogmas e leis religiosas primitivas, ultrapassadas, que vinham desde o tempo de Moisés, monopolizadas por aqueles arrogantes sacerdotes que se faziam "donos da verdade" para atender à interesses pessoais.

          Podemos dizer, em relação ao Império Romano e também àqueles sacerdotes, que Jesus era visto como um anarquista, pois contrariava os interesses dos maiores poderes vigentes naquela época: o político e o religioso.  E Jesus foi condenado por essas duas forças.

No Novo Testamento, existem várias passagens desse "anarquismo" de Jesus:

     1)  Quando ele dizia: "Meu reino não é deste mundo", ele queria dizer que não aceitava aquele 

          Rei  e seu reinado de Roma sobre os povos.  Diante de Pilatos, este perguntou-lhe: "És o rei 

          dos judeus?"  Respondeu-lhe Jesus:  "Meu reino não é deste mundo.  Se o meu reino fosse 

          deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos

          judeus; mas o meu reino ainda não é daqui".  (João 18: 33-40)

     2)  Certa vez, Jesus se revoltou contra os sacerdotes, que faziam do Templo um comércio de 

          várias coisas.  Em Jó, 2: 13-22 está escrito: "Na área do templo Jesus achou os comerciantes

          vendendo gado, ovelhas e pombos; e os homens de negócios por trás das suas mesas.  Jesus

          fez um chicote com cordas e expulsou todos, pondo para fora as ovelhas e os bois, espalhando

          no chão as moedas dos negociantes e virando as mesas deles.  Disse: tirem essas coisas daqui.

          Não transformem o Templo em um mercado!"

                    Enfim, essas duas passagens citadas, são apenas uma pequena amostra entre outros acontecimentos, mas dá uma ideia dos problemas enfrentados por Jesus.  No Sermão da Montanha, que também resume os ensinamentos de Jesus, existem vários parágrafos em que pode-se perceber a sua pregação de novos entendimentos daquelas leis religiosas defasadas, mas que eram observadas e praticadas até então, sob imposição daqueles corruptos sacerdotes.

          Poucas pessoas entenderam as mensagens e o objetivo de Jesus.  A maioria dos Judeus não o aceitou como seu Messias (Salvador), e até hoje, nesta Era moderna em que estamos, os judeus ortodoxos (conservadores) ainda esperam por seu suposto e "utópico" Messias.

          Continuando com os fatos históricos, ao desenrolar dos acontecimentos, muitos anos depois da morte de Jesus, os soldados romanos expulsaram os judeus de Jerusalém, e destruíram a cidade e o majestoso Templo que lá existia.  Milhares de judeus morreram nessa guerra, e ipso facto, os judeus se espalharam pelo mundo, e ficaram muito tempo sem uma terra, sem uma Pátria.

          Mas a religião judaica diz que Israel foi a terra prometida por Deus, desde os seus ancestrais.  E assim, somente em 1917 o governo britânico (dominante) reconheceu e se posicionou favorável aos judeus na Palestina, e assim foi constituído um Estado judeu naquela região.  O Estado de Israel.

          Por este resumo histórico, podemos entender que Jesus foi enviado por Deus, para aquele lugar (Jerusalém/Israel), para aquele povo judeu e naquele momento.  Não foi para a China, Rússia, Japão, ou qualquer outro lugar.  Mas, ocorreu que os ensinamentos de Jesus foram tão maravilhosos para aqueles que entenderam a sua mensagem de amor e de fé, que os mesmos se encarregaram de propagar essa doutrina pela Europa, e os europeus trouxeram então o Cristianismo para as Américas.

          Às vezes, ouvimos de certos crentes de várias religiões cristãs, a expressão: "Só Jesus Salva!"... Mas, outros mestres também salvam, como Buda, Confúcio e outros.  Os ensinamentos desses Mestres do Oriente, também são maravilhosos, e em muitos aspectos até se assemelham aos ensinamentos de Jesus.  E, nem todos os povos do mundo, conhecem Jesus.

          Se olharmos sob um prisma tão radical, de que somente Jesus salva, surgirá uma pergunta:  E quem não conhece Jesus?  Como é que fica?  Estarão todos condenados?  Não há salvação?

          É um fato para a gente pensar.  Não devemos ser muito fechados, muito radicais em nossas crenças. Devemos reconhecer também os outros Mestres, diferentes de Jesus, mas que possuem o seu valor, sua sabedoria;  devemos até mesmo praticar algumas de suas verdades.  Eles também pregam o "Amor" como Jesus ensinou.  Vejamos algumas frases:

1)  "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei". (Jesus)

2)  "Ninguém viverá verdadeiramente a paz, se continuar guardando sentimentos ruins dentro 

      de si"  (Buda)

3)  "O caminho não está no céu.  O caminho está no coração".  (Buda)

4)  "Onde quer que vá, vá com todo o seu coração".  (Confúcio)

5)  "Se você odeia uma pessoa, então será derrotado por ela",  (Confúcio)

6)  "Quanto maior o número de leis, tanto maior o número de ladrões".  (Lao Tsé)

7)  "Amar profundamente uma pessoa nos dará força.  Ser Amado profundamente por alguém nos

      confere coragem".  (Lao Tsé).

Observação:  O Taoismo, de Lao Tsé, é um misto de filosofia e religião da China antiga.

          Estamos entrando em uma Nova Era de Luz, em que devemos expandir nossa consciência, e buscar por nós mesmos o conhecimento da verdade.  Jesus mesmo disse: "conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará"  (João 8:32).

          Em outras palavras, nós mesmos é que devemos nos libertar.  Não temos que depender de ninguém, nem mesmo de um templo para isso.  "O reino de Deus está dentro de vós".  (Lucas 17: 20-21)

Fiat voluntas tua.

(Seja feita a vossa vontade)

          

DEUS É AMOR

          O Amor, é uma das maiores forças motoras da nossa vida.  Se conseguirmos entender o significado desse amor, no seu mais amplo sentido, com certeza reduziremos o número de vezes que teremos que reencarnar nesta Terra, até que nossa alma esteja pronta para ascender a um plano astral mais elevado, e assim prosseguirmos em nossa jornada rumo à eternidade, sem precisar de novas reencarnações na Terra. (Sabedoria Esotérica).

          Deus criou o homem à sua imagem e semelhança.  Assim está escrito na Bíblia, um livro sagrado.  Essa linguagem "simbólica" significa que o homem tem uma centelha (uma parte) divina dentro de si.  Pode ocorrer, que não damos conta disso, ou então, que o nosso comodismo (preguiça), não permita que usemos essa centelha (ferramenta para o nosso desenvolvimento).  Estamos falando do progresso da alma, que só pode evoluir através do amor, e do entendimento da nossa natureza divina (Deus é Amor).

          Jesus fala claramente sobre isso no Sermão da Montanha, alertando: "Vós dois deuses".  Em outro momento, ele diz: "Sede perfeitos como vosso Pai é perfeito".  "Ama o próximo como a ti mesmo".  "Amai até mesmo vossos inimigos".  Portanto, se desejamos ser chamados de Cristãos, temos a obrigação de conhecer e "ouvir" os conselhos de Jesus Cristo.  Somente o amor poderá contribuir para a nossa ascensão a um plano superior depois da nossa morte (desencarnação).

          Mas, existem pessoas que dizem (ou sentem): "Não acredito nisso".  Nesse caso, o incrédulo terá que seguir pela vida sentindo a falta desse Amor, da alegria de viver, e acumulando densidade ao seu carma, e prolongando o número de vezes que terá que reencarnar neste plano terreno; reencarna e desencarna;  reencarna e desencarna;  um sem número de vezes, até que aprenda a viver o amor. 

          Poderá surgir a dúvida: "mas a minha religião não aceita a reencarnação... Onde está escrito isso?"  Bem, se for o caso, cabe a nós buscarmos essa resposta;  hoje em dia, o saber está mais democratizado, digamos assim.  Temos que busca-lo.  Não precisamos deixar de ser Católicos, por exemplo, para aceitar a doutrina da reencarnação.  Basta que tenhamos uma mentalidade aberta para muita coisa que não compreendemos, e buscar essa verdade.  Burcar com "coragem".

          Por exemplo: conta-se que, mais ou menos 300 anos D.C., o Catolicismo não adotou essa doutrina (da reencarnação) em seus dogmas, porque um Imperador Romano, achava humilhante (para ele), que houvesse a possibilidade de reencarnar em alguém menos importante do que ele, então decretou: - "vamos pular essa parte" (da reencarnação).  Outro fato, é que Jesus viveu  numa determinada época, e suas doutrinas não foram escritas por ele próprio, mas pelos seus seguidores, muitos e muitos anos após sua morte (ou ascensão, como queiram).

          Além disso, podemos imaginar também outros motivos (ocultos) da Igreja (religião / homens), para não falar em reencarnação. (???).  Os organizadores dos livros sagrados também foram homens, e não podemos afirmar que eram perfeitos em sua organização.  Pode ser que tenham cometido falhas a seu bel prazer ou interesses.

          Sabe-se também, que até hoje existem textos antigos que ainda estão sendo traduzidos.  No Vaticano existem livros e documentos, que são guardados a sete chaves.  Por que não se pode saber o conteúdo de tais livros ou documentos?  O que será que esses livros revelam, e que não podemos saber?  Tudo isso, são fatos questionáveis para os quais ainda não temos uma explicação plausível. 

          Finalmente, existe uma atenuante para nós.  Claro que não é fácil essa prática do amor, como nos ensina o Mestre Jesus.  Afinal, pode ser que já vivemos uma vida inteira sem pensar nisso.  Mas não é preciso mudar radicalmente de uma hora para outra.  Em algum momento da nossa vida, nos defrontaremos com esses chamados, isto é, com a busca de Deus.  E só então saberemos de fato que Deus é Amor.  Assim, qualquer mudança em nossas atitudes, nessa direção, não importa se muito depressa ou muito devagar, terá seu peso validado em nossa conta-corrente cármica. 

          OBSERVAÇÃO:  Esta abordagem, não passa de um bate papo escrito e despretensioso; destina-se à nossa meditação... cada um de nós é um pensador.  Pensemos nisso. 

          Certa vez, uma freira (Irmã Emerenciana, de Passa Quatro-Mg), me presenteou com um lindo marcador de livros.  Nesse marcador havia uma frase: "Somente a luz da fé, dá sentido à vida".  Essa frase ficou na minha lembrança até hoje, e eu faço dela uma espécie de bússola, acreditando profundamente no seu significado, e acrescento: Deus é Amor.

          Agora, quero também ilustrar este comentário, com um texto que recebi da minha prima Carmelina, de Baependi-Mg:  trata-se de algo alegre e interessante:

Um jovem perguntou: - "Vovô, como você viveu antes?  Sem tecnologia, sem aviões, sem internet, sem computadores, sem TV de plasma ou de Led, sem ar condicionado, sem carro, sem celular, tablet ou laptop?"

O vovô respondeu: - "Como a sua geração vive hoje: sem oração, sem compaixão, sem educação, sem respeito, sem vergonha, sem esforço, sem responsabilidade, sem modéstia".  Nós, as pessoas nascidas no século passado, somos abençoadas.  Somos uma geração única e mais compreensiva, porque somos a última geração que ouviu seus pais, avós e tios.  Também respeitamos os pais, professores, pessoas mais velhas.  Somos uma edição LIMITADA!  Todos os dias somos menos; estamos subindo para o plano astral.  Aproveite enquanto você pode.  Tivemos muito trabalho para construir o mundo que você vive hoje.  Aprenda conosco: o Amor ao próximo.

O ELO PERDIDO

          "O Elo Perdido", é título de um filme (Land of the Lost), da Universal Pictures.  Uma fantasia repleta de Dinossauros e seres mágicos.  Emprestamos o título desse filme, para discorrer sobre o assunto, porém de uma forma mais racional e mais próxima da verdade.  Nada de fantasias, mas à luz de uma reflexão sincera.

          Os cientistas, arqueólogos e paleontólogos, pesquisam fósseis de nossos ancestrais, buscando o nosso "Elo perdido".  Esses estudiosos apegam-se a uma "teoria", de que o homem pode ser fruto de uma evolução.  (Mas, teorias são simples idéias. Nada comprovado).  Historicamente, segundo eles, o homem pré-histórico seria semelhante a um macaco.  Teria evoluído naturalmente por milhares de anos até se transformar no "Homo erectus" que significa homem ereto.

          Assim, eles procuram o que chamam de "Elo Perdido", isto é, o momento em que o homem deixou de ser um macaco e passou a ser um "homem inteligente".  Em síntese, é isto.  Mas, se depender de nossas crenças mais profundas (sapiências esotéricas, sábios de todos os tempos), esse Elo Perdido que os estudiosos procuram, jamais será encontrado, porque nunca existiu.

          Vejamos algumas considerações:

          - A Terra existe há bilhões de anos, com todas as transformações e cataclismos que possam ter ocorrido.  Os primeiros habitantes da terra foram os animais, também há milhões de anos.  O homem surgiu muito depois, digamos, há 50.000 anos, vindo de algum lugar, de outro planeta, talvez. Afinal, no Universo existem bilhões ou até trilhões de galáxias e sistemas solares, semelhantes ao nosso sistema.  Uma inteligência superior comanda e organiza tudo isso, não sabemos como. (Não nos foi dado saber).

          Uma observação: alguns cientistas dizem que o homem surgiu há 200.000 anos, outros dizem que foi há 100.000 anos, enfim, a própria ciência é divergente nessas afirmações.  Mas, essas diferenças não alteram o nosso discernimento sobre este assunto.

          Repetimos e enfatizamos:  o homem está na Terra há 50.000 anos apenas (segundo alguns cientistas).  Antes disso, o Universo e a Terra já existiam há bilhões de anos.  Supostamente, o homem (a raça humana), teria vindo de outro Planeta.  Mas não há provas materiais sobre isso, a não ser desenhos rupestres antigos, que sugerem essa possibilidade, ou seja, de uma natureza extraterrestre.

          Nas regiões andinas do Peru, por exemplo, encontramos na planície de Nazca, esses antiquíssimos desenhos, e quem sobrevoar essa área, poderá ver imensas  linhas traçadas geometricamente no solo de pedra.  Algumas linhas correm paralelas entre si, como se fossem a marcação de um vasto campo de pouso  para uma nave espacial.

          A propósito, um escritor alemão, chamado Erich Von Däniken, publicou um livro chamado "Eram os deuses Astronautas?" Nesse livro, esse autor discorre sobre esse assunto específico, fruto de suas pesquisas "in loco", de tais evidências extra terrestres.  O livro é rico em fotos ilustrativas de suas pesquisas.

          Esse autor, afirma categoricamente, que nossos antepassados recebiam visitas do espaço sideral, embora não seja possível (ainda), determinar a identidade dessas inteligências extraterrestres e o ponto exato de sua origem no Universo.  E além do Peru, em outras partes do mundo também existem vestígios desses visitantes do espaço cósmico, como Líbano, Iraque, Egito, etc.  Para os apreciadores desse assunto, vale a pena ler esse livro, de Von Däniken.

Uma reflexão:

          Quando lidamos com um assunto como este, intrigante, nebuloso e polêmico, estamos fazendo apenas um exercício especulativo.  Acreditamos que ninguém é dono absoluto da verdade, mas desejamos saber: "Veritatis simples oratio" (A verdade dispensa enfeites), e quem sabe o próprio Deus do Universo nos mostre aquilo que procuramos, o que poderá acontecer em qualquer momento do espaço tempo da nossa vida, para o nosso conhecimento.

          Seria isso possível?  Acreditamos que sim.  Basta que sejamos "mansos", como ensinava Jesus. O que significa ser manso?  Na Bíblia, certas palavras não devem ser interpretadas ao "pé da letra", (ou de conotação vulgar), mas sim, pelo seu significado bíblico;  ser manso é ter uma mentalidade receptiva, sem radicalismos, para aquelas coisas que não compreendemos. 

          O nosso "Elo" está perdido sim, mas lá no espaço sideral;  pois não sabemos "de onde", "quando" e "porque" viemos parar aqui, para povoar esta Terra.  Não foi como diz a Bíblia, através de Adão e Eva.  Essa estória é apenas uma alegoria, para dizer que houve um momento da Criação.  Infelizmente não dispomos desta sabença, ou deste conhecimento (do quando, de onde e porque).  Mas, ainda vamos saber.  O esclarecimento para estas e outras dúvidas estarão acessíveis para nós muito em "breve", no decorrer da nossa Astrológica Era de Aquário, uma Era de Luz (do conhecimento), também anunciada como a nossa Intrépida Nova Era.

 OBSERVAÇÃO I - Uma das grandes maravilhas arqueológicas da América do Sul é a monolítica Porta do Sol, de Tiahuanaco (veja foto acima): talhada em um único bloco, que mede 8 metros de altura e quase 5 de largura.  O peso dessa obra de entalhes de pedra é calculada em mais de 10 toneladas.  Diz a lenda, sobre essa misteriosa cidade de Tiahuanaco, que uma espaçonave dourada, procedente das estrelas, trouxe uma mulher:  Orjana era o seu nome.  Sua missão, era tornar-se mãe primeva (primitiva) da Terra.  Orjana deu à luz 70 filhos terrestres, regressando em seguida para as estrelas. (Fonte dessa informação: livro Eram os Deuses Astronautas? - de Erich Von Dänken).

OBSERVAÇÃO II - Tiahuanaco é um sítio arqueológico pré-colombiano situado próximo ao lago Titicaca, cerca de 72 quilômetros de La Paz.

OBSERVAÇÃO III - Essas descobertas arqueológicas, datam de milhares de anos antes de Cristo, e seus vestígios aguçam nossa curiosidade pelo fascinante mistério que envolve essa pré-história tanto pelas finalidades, como pela técnica empregada na sua construção.

          Esses monumentos e obras de pedras encaixadas sem uso de qualquer argamassa ou metais, não eram modestos, mas monumentais e sugerem uma inteligência incomum dos seus construtores.  E por que foram extintos?  Para onde foram?  Observam ainda os estudos esotéricos, que o material empregado (pedra pura), indubitavelmente, não era agressivo ao meio ambiente, isto é, havia uma preocupação em preservar a natureza.  Tudo isso, são mistérios além da imaginação do nosso verdadeiro Elo Perdido!

FRAGMENTOS MÍSTICOS

          O Esoterismo, são ensinamentos filosóficos / espiritualistas, ligados também à religião, para esclarecer melhor muitos conceitos doutrinários, e também desvendar dentro do possível, muitos "segredos" do Universo.  Existem várias linhas ou Escolas destes ensinamentos, tais como: Rosacruz, Escola Pitagórica, Sociedade Teosófica de Helena Blavatsky, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, e muitas outras.

          Algumas dessas escolas, atuam de modo fechado, ou seja, procuram ocultar os ensinamentos polêmicos a pessoas não iniciadas, para que estes ensinamentos não sejam vulgarizados.  Afinal, o propósito do Esoterismo é fazer com que o indivíduo possa sair das trevas (do conhecimento), e ascender ao Criador.  No presente trabalho, vamos apresentar alguns Fragmentos Místicos que se relacionam com este assunto.

O TARÔ

          O Colégio Capitular Pitágoras de Resende-RJ, era uma escola de estudos Esotéricos.  Hoje porém, ela está inativa.  Mas, nos tempos áureos dessa Escola, o mestre Antônio Delfino em uma de suas palestras, falava sobre um baralho chamado TARÔ.  Esse baralho, tem nas suas cartas, figuras místicas, e cada figura tem o seu significado "oculto", ou seja, não é revelado a qualquer pessoa, a não ser àquelas que se dedicam ao misticismo ou ao ocultismo.

          O mestre Delfino explicava que no antigo Egito, havia uma riqueza em termos de sabedoria e do conhecimento das ciências ocultas, acessíveis somente aos sacerdotes daquela época.  Esses sacerdotes inventaram então o chamado baralho de Tarô, onde cada figura  representava ou guardava um significado oculto dos seus conhecimentos. 

          Nesse baralho, existem cartas que se chamam Arcanos Maiores e Arcanos menores, mas somente aqueles que sabem manipular essas cartas podem explicar ou interpretar o que significam esses Arcanos.  As cartas do Terô teriam sido feitas originalmente em metais.  Por que isso foi feito, ou "inventado pelos sacerdotes egípcios?

          A resposta, é porque os sacerdotes sabiam que toda a sabedoria até então acumulada, se perderia ao longo de muitos séculos, caso não fosse preservada de alguma forma.  Então eles ocultaram todo esse conhecimento através de um simbolismo estampado nas figuras místicas das cartas do Tarô.  E eles sabiam também que seria muito mais fácil de guardar e propagar o seu conhecimento nas mãos de profanos e viciados no jogo, do que nas suas transmissões verbais ou escritas por iniciados virtuosos (aprendizes do ocultismo).

          De fato, esse baralho é utilizado até hoje por ciganos, cartomantes e charlatões de todo tipo, mas o seu verdadeiro significado permanece oculto no simbolismo misterioso das cartas.  É claro também, que desde aquele tempo (A.C.), esse baralho deve ter sido profanado por outras versões alteradas do Tarô.  Mas o verdadeiro Tarô permanece inviolável em seus segredos. 

O.  T.  O.

          Nessa mesma época, do mestre Antônio Delfino, o Colégio Pitágoras de Resende, recebia de vez em quando, a visita de um homem chamado Oscar.  Esse homem, se dizia membro e representante da O.T.O. (Ordem do Templo do Oriente);  ele sempre se auto apresentava através de um axioma, ou saudação:  "Faze o que tu queres, há de ser tudo da lei.  Amor é a lei, amor sob vontade".

          Mas ele era visto pelo nosso mestre (Delfino), como uma pessoa estranha, e não parecia ter de fato a autoridade com a qual se apresentava, apesar de demonstrar conhecimento em assuntos esotéricos. O mestre Delfino, reconhecia a existência dessa Ordem (O.T.O.), mas não acreditava no tal Oscar, pois ele não exibia qualquer documento comprobatório da sua pretensa filiação àquela respeitada Ordem de estudos dessa natureza, isto é, do Esoterismo.

          Certa vez, esse Oscar convidou o mestre Antônio Delfino para fazer uma viagem à cidade de Lambari-MG, e convidou também outros dois membros (estudantes) do Colégio Pitágoras.  Disse que o motivo do convite, era devido a uma determinação da O.T.O., em outorgar ao mestre Delfino, um documento que lhe conferia autoridade para implantar a O.T.O. em Resende-RJ.

          Eu também acompanhei o nosso mestre nessa viagem.  Uma viagem em vão.  Chegando lá, em Lambari, ficamos esperando (no lugar marcado) os representantes oficiais da Ordem do Templo do Oriente, cuja presença "teria" sido marcada naquela cidade, naquele dia, mas nada aconteceu.  Oscar se desculpou como pôde, dizendo não saber o que teria acontecido devido ao lamentável fracasso dessa prometida reunião. 

          Pois bem, retornamos a Resende.  Durante a nossa viagem de volta, o mestre Delfino comentava que desde o início desconfiou de que tudo não passaria de um engodo, e que esse Oscar lhe parecia um desmiolado, não era digno de confiança. 

          Disse também que não recusou o convite, porque segundo aquilo que ele mesmo pregava em sua filosofia, não devemos nunca prejulgar as pessoas, pois através de um aparente embuste, pode se ocultar uma verdade, tal como acontece nas cartas do Tarô.  Por trás de uma simples figura sem sentido aparente, oculta-se uma sabedoria milenar.  (Palavras do nosso respeitado mestre). 

SÁ  MARIA

          Pensando nestes ensinamentos, de não julgar as pessoas pela aparência, por mais disparatada que seja, ou ainda, pelos mistérios insondáveis da vida, eu me lembro de um fato.  Um fato que se passava na minha cidade de Passa Quatro-MG., há muito tempo, e que muitas pessoas ainda devem se lembrar até hoje.

          Na minha querida cidade de Passa Quatro, havia uma senhora, que era conhecida como Sá Maria.  Morava depois da ponte sobre o Rio Passa Quatro, na Fazenda do Leite.  Ela era uma pessoa humilde, sem cultura, e todos diziam que ela "não batia muito bem da cabeça".  Mas ela não era assim tão estranha.  Ela trabalhava (lavava roupas para várias famílias).  Nesta atividade, não tinha defeitos.  Ninguém reclamava do seu trabalho.

          A estranheza, era por conta das sua incríveis e mirabolantes estórias, em seus bate-papos costumeiros.  Ela dizia, por exemplo, que já tinha sido morta duas vezes.  Que uma vez, ela foi esquartejada, e a sua cabeça pendurada numa árvore.  Outra vez, ela foi queimada viva, amarrada num pau, no meio de uma fogueira.  Coisa de louco, e contava outros detalhes que já não me lembro. 

          Suas estórias esdrúxulas, faz a gente lembrar que tais atrocidades ocorriam na idade Média, quando os carrascos decapitavam pessoas:  e numa outra época, uma revolucionária francesa conhecida como Joana Darc, morreu queimada numa fogueira, estória esta que todos conhecem, ou já ouviram falar a respeito.

          Pois bem, naquela época, em que a Sá Maria, lá de Passa Quatro, contava essas estórias, eu era um adolescente, e achava aquilo um absurdo, pois se ela havia sido morta várias vezes, então como era possível que ainda estivesse viva?  Ah, mas isso é coisa de gente doida!  Eu pensava.

          Porém hoje, eu penso que apesar dos distúrbios que a Sá Maria pudesse apresentar, isso bem que poderia ser lembranças de vidas passadas, que ainda viviam atormentando suas ideias de tão horríveis que foram.  É um caso pra gente pensar.  Como dizia o nosso mestre Delfino, não devemos julgar as pessoas pela simples aparência. Por trás dessa caricatura, pode se esconder uma verdade.

          O Esoterismo prega a reencarnação em seus ensinamentos.  E de uma forma bem plausível.  Nesse caso, será que a Sá Maria teria sido Joana Darc numa vida passada?  Sei não... é possível...  "Nada é tão escondido que não possa ser revelado através de seu fruto". (Paracelso).

OBSERVAÇÃO:

          O vídeo abaixo se refere a uma antiga música romântica, porém profana, isto é, não reflete a seriedade do misticismo do TARÔ.  Serve apenas para ilustrar poeticamente, o uso das cartas do baralho por aqueles que praticam a Cartomancia, que tem origem no Tarô egípcio.