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VIDA NOITE E DIA

O tempo passa depressa demais, e a vida é tão curta. Vou falar um pouquinho sobre a VIDA com suas nuances: Noite e Dia. Vou começar, falando da NOITE. ... Não sei se acontece com todos (acredito que não), mas ocorre uma fase da nossa vida, em que buscamos entretenimentos e diversões noturnas. Bem, não quero fazer apologias ou conjecturas, nem nada. Vou falar por mim.
Eu já tive uma fase na minha vida, em que eu gostava mais da noite que do dia. O meu DIA, era dedicado ao trabalho, exigia responsabilidade, enfim, uma abençoada luta diária. Mas, minhas NOITES eram para diversões, clubes noturnos, etc. Hoje eu compreendo que esse tipo de vida noturna é uma ilusão; consumir energias entre noites e dias afeta o nosso corpo e nossa capacidade. Depois, essas fazes da vida não duram muito tempo, por maiores que sejam. Vou citar um exemplo:
Quem se lembra do Chico Recarey? O rei dos clubes noturnos? Dono da famosa casa de shows conhecida domo Scala? Pois é, ninguém mais fala nisso, "acabou-se o que era doce", caiu no esquecimento há muito tempo. Os jovens de hoje, nunca ouviram falar desse homem. Porém, os "decanos" (os mais antigos) ainda se lembram desse famoso empreendedor no Rio de Janeiro, década de 80. Esse homem, o Recarey, é apenas um exemplo. Hoje também existem muitos casos semelhantes, como sempre haverá, com negócios que duram etapas ou fases, e depois tudo acaba (ou se transforma em outra coisa).
A minha fase de frequentar shows noturnos também já passou. Hoje, sou um romântico de bom comportamento. Gosto da noite e do dia também. O dia é importante, para todos nós. Mas, são naquelas noites tranquilas que admiramos a lua e as estrela; o silêncio é propício para o descanso e para nossas orações, isto é, caso sejamos observadores dos preceitos religiosos.
Eu gosto de fazer anologias (comparações) que nos ajudam entender melhor aquilo que estou falando. Assim, eu digo que a nossa vida tem fases como a natureza das árvores. Há uma estação do ano, em que as árvores ficam nuas, isto é, sem folhas e sem flores. Parece que ficam tristes, mas as folhas precisam cair para que outras folhas mais bonitas possam surgir.
Assim é a nossa vida. As noites agradam, mas só nos damos conta quando acordamos para o alvorecer da realidade. É mais ou menos assim que eu quero dizer, não sei se estou sabendo me expressar5 corretamente. Por isso, eu também gosto de buscar um apoio das minhas ideias, nos livros da nossa Bíblia sagrada.
Meu suporte bíblico está no livro 1 Tessalonicenses 5,5: "Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia, e não pertencem à escuridão e à noite". Jesus também disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida". (João 8:12); - Observação: trevas, na Bíblia, é um sentido figurado, significa ausência de conhecimento nas atitudes, nas condutas.
Finalizando: Meus queridos amigos, não estou generalizando o que este texto possa insinuar sobre a vida noturna. Por favor, me entendam: eu só quero dizer com exemplos, que a nossa vida tem seus encantos e desencantos, mas tudo isso passa. E da minha parte, não quero passar sem escrever algo sobre a nossa VIDA NOITE E DIA.

UM MINUTO

Certa vez, conversando com o Padre Francisco de Paula, em Passa Quatro-MG, eu confessava à ele, minhas dúvidas sobre a nossa vida religiosa. Ele já havia ensinado sobreesse assunto, em sala de aula no Ginásio São Miguel, onde eu estudava. Mas, com sua boa vontade, ele repetiu para mim: "Tudo o que você quiser saber sobre a nossa vida, poderá procurar na Bíblia"...
- Mas, professor, às vezes eu não entendo, pois a escrita bíblica é muito confusa, certos versículos são difíceis de interpretar... E o professor, bondosamente me respondeu: - Quando você não compreender, pode me perguntar que eu te explico. E assim, por diversas vezes, eu tive boas aulas (particulares), bondosas e satisfatórias do meu mestre e confessor, padre Francisco.
Eu idealizei algumas perguntas e respostas comuns, pensando em quem tiver interesse neste assunto. É rapidinho, levará apenas um minuto: PERGUNTA: Você acredita em Deus? RESPOSTA: Acredito, e sempre faço minhas orações.
PERGUNTA: Porque você acredita? RESPOSTA: Porque tive um mestre religioso que me ensinou e me convenceu, e porque conheço um pouco sobre a Bíblia.
PERGUNTA: Você já leu toda a Bíblia? RESPOSTA: Confesso que não li a Bíblia de "capa a capa", mas li bastante, e ainda estou lendo sempre que posso, pouco a pouco.
PERGUNTA: O que faz você acreditar em Deus, lendo a Bíblia? RESPOSTA: Acredito pela sabedoria que a Bíblia nos passa. Somente uma sabedoria divina poderia inspirar os escribas dos livros que compõem a Bíblia.
PERGUNTA: O que mais de interessante tem a Bíblia: RESPOSTA: Eu me encontro no que lá está escrito. Quando lemos a Bíblia, ela está repleta de histórias. Conta histórias de reis e seus reinados; reis sábios, reis insatos, reis malvados e reis virtuosos. Fala de reis derrotados e outras histórias. É preciso entender que cada um desses reis e outros personagens, são na verdade o "homem comum": somos nós mesmos. A Bíblia é o livro do homem, da sua história de ontem e de hoje. Às vezes somos um "rei", um político, outras vezes um pecador, um comerciante, um ladrão ou um mendigo. Como "reis" (figuradamente), somos absolutos em nosso "reinado". Foi Jesus quem nos alertou: "O reino de Deus está dentro de nós".
PERGUNTA: Por que a Bíblia é um livro sagrado? RESPOSTA: Bem, primeiro, porque a SabedoriaDivina é a autora. Depois, porque foi escrita há milhares de anos e seguirá sendo a nossa "bússola" (nosso livro) por todos os séculos dos séculos futuros. Nunca ninguém escreveu um livro assim, com validade eterna. Somente o dom do Espírito Santo. Históriacamente, a Bíblia tem sido a inspiração religiosa de toda a raça humana. MINUTO FINAL: se alguém levou em conta estas palavras, significa que aprender algo importante do Pe. Francisco em apenas UM MINUTO.

GINÁSIO SÃO MIGUEL

Vou falar sobre algumas LEMBRANÇAS. "Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas" (Friedrich Nietzsche, filósofo alemão). Esta frase, vem a calhar para o assunto em questão, dedicados aos meus amigos. Ao final vamos entender. Há um fato, que certamente acontece ou acontecerá com todos nós. É o seguinte: quando passamos dos 50 anos de idade, damos conta de recordações que ficam gravadas no "HD, Hard Disk" do nosso cérebro, ou seja, da nossa memória. São lenbranças dos nossos amigos, nossos colegas de escola, familiares in memoriam, enfim, saudades. "A vida é como uma neblina: quando nos damos conta já passou". Restam apenas lembranças.
Eu me lembro de muitas "coisas". Vou contar algumas, que talvez despertem meus amigos antigos ou quaisquer pessoas afins. Eu me lembro da saudosa escola (antes Curso Ginasial, hoje Ensino Fundamental). Posteriormente ingressei no curso superior, mas, desse curso não me sinto saudoso; acho que nesse caso, meus bancos de dados cerebrais nada registraram de importante.
Eu me lembro com saudade, do Ginásio São Miguel de Passa Quatro-MG. Esse colégio era dirigido por padres da Congregação Betharram (Belo Ramo). Tínhamos compententes professores, todos Revmos. Padres abnegados para todas as matérias. Asmatérias eram definidas pelo Ministério da Educação (MEC). Assim era naquele tempo (década de 60). No entanto, para um educandário dirigido por padres católicos, não poderia faltar a Religião como matéria de ensino. Mas, era apenas um ensinamento natural, e não era considerada uma pedagogia de reprovação escolar. Em cada série que íamos alcançando, tínhamos um professor de religião. Vou relembrar um pouco sobre alguns padres e o que aprendíamos incluindo a matéria religiosa.
O diretor do Ginásio era o Padre Domingos J. Rodrigues, um argentino que os alunos idolatravam. Ele ensinava História do Brasil como também da Pré História, Idade Antiga, Idade Média e Contemporânea. A História pode ser coisa do passado, mas estava viva dentro da cabeça do Padre Domingos. Ele nem se utilizava de livro, pois estava tudo na sua memória. O padre Domingos, também dava aula de Religião, focando o nosso comportamento e amor à nossa família, suas tradições, cultura e valores.
O Padre Michel Callerot, de origem francesa, era um grande mestre do Ginásio São Miguel. Era professor em várias matérias: Francês, Latim, Desenho e ainda, Canto Orfeônico (que depois foi abolido como matéria obrigatória). O Padre Michel era também professor de religião, mas não de comportamentos familiares, como o Pe. Domingos ensinava. O Pe. Michel se prendia muito à Bíblia, e gostava de lecionar sobreo Velho Testamento, sem entrar em assuntos polêmicos.
O Padre Francisco de Paula, natural de Itamonte-MG, era professor de ciências naturais, mas a sua vocação maior era esclarecer certas dúvidas religiosas, como por exemplo, o mistério da divina trindade (pai, filho, e espírito santo). Eu tinha um pouco de vergonha em fazer perguntas na sala de aula. Coisa da idade, não sei. Mas, o Padre Francisco apesar de ser um pouco severo, ele tinha paciência em me atender particularmente, esclarecendo minhas dúvidas em relação à nossa fé religiosa.
Bem, os fatos aqui resumidos não são eternos como disse o filósofo, mas eu os deixo aqui registrados para que perdurem o quanto for possível. Mas agora, contrariando o filósofo Friedrich, estes fatos são sim, verdades absolutas, parece que foi ontem, são minhas lembranças do GINÁSIO SÃO MIGUEL.

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