Nossa vida é eterna, assim está escrito. Quem lê a Bíblia sabe. Mas, o nosso estágio na terra é finito. Mas, quem foi que falou isso? Curiosos, podem fazer essa pergunta. A juventude de hoje não acredita sequer que Deus existe. Não conseguem entender o que seja Deus, na realidade. É compreensível, afinal, não tiveram uma iniciação teológica por mais elementar que fosse. Me perdoem se eu estiver generalizando.
As Universidades hoje em dia ensinam a "religião do socialismo", e os jovens saem de lá doutrinados, para não dizer manipulados, que seria o mais correto, em muitos casos. Jovens de hoje não querem saber de religião cristã nem outra qualquer, porque sabem tudo, são mais sábios que os velhos pais quadrados, ignorantes, ou são taxados com gírias que só eles conhecem. É mais ou menos assim que acontece, então, como eu estou "por fora", não vou prosseguir criticando a mocidade.
Vou prosseguir apenas com meu pensamento. Os antigos falam da sua fé em Deus, do poder da oração, porque assim aprenderam, e estão convictos da sua sapiência. Minha vovó Martha Binder (1874 - 1970), pertencia à religião protestante Luterana, fundada por Martin Luther, reformador da doutrina da Igreja Católica. O luteranismo ainda hoje, creio, é um dos principais segmentos cristãos do mundo, com milhões de fiéis.
Minha vovó Martha, conhecia a Bíblia com profundidade, porque assim ela aprendeu e assim comentava com seus filhos, inclusive com meu pai, claro. Estou falando da minha vó paterna, mas meus avós maternos também eram religiosos (Católicos). Eu também, fui encaminhado ao catecismo Católico desde os 7 anos de idade. Depois, frequentei um Educandário dirigidos por padres da Congregação Belo Ramo, em Passa Quatro-Mg., onde também aprendi muito da doutrinação cristã.
E assim a vida passa, e vai passando, as coisas vão se modificando, tanto de forma positiva como negativamente (talvez mais para pior do que para melhor), mas eu digo isso, em vários sentidos, que não vou me estender agora. Tenho pena das pessoas que vivem como tatus; nascem e morrem cavoucando (cavoucando a vida). Pessoas que viveram como se não tivessem existido. Morrem e desaparecem como desaparece qualquer pedaço de matéria perecível.
Não quero uma vida assim. Quero uma vida eterna, mas não tão medíocre. Quero deixar aqui, na seara desta vida, os meus rastros, e que estes durem o quanto for possível. Minha continuidade eterna será de acordo com aquilo que aqui vou deixar: meus sucessores, meus pensamentos e minhas páginas escritas.
Na seara da eternidade, continuarei naquilo que me transformei, nas marcas que aqui deixei, em tudo que nesta página eu pensei, e nestas palavras que eu rezei: Creio em Deus pai todo poderoso, Criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo seu único filho, nosso senhor, e na vida eterna, Amém.
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