VE
c

DEUS EM NOSSA VIDA

 

            Minhas Crônicas e Estórias, não são de forma alguma para inflar o meu ego.  Absolutamente.  Não tenho essa intensão.  Meus textos, resultam de uma simples vontade de escrever.  E o meu objetivo "ad aeternum", é sugerir reflexões, é contribuir com ideias, é compartilhar pensamentos.  Além disso, treinar a minha/nossa Língua Pátria que eu amo tanto, é para mim um exercício saudável. 

            Os argumentos, isto é, meus assuntos cronísticos, considero como dádivas de Deus, pois estes surgem de formas inusitadas:  através de um sonho, de uma inspiração, um pensamento, enfim.. Eu creio que seja mesmo um sopro de Deus, e portanto neste momento vou atender a um lampejo de de ideias.  Vou falar sobre Deus em nossa vida. 

            Vou desenvolver este tema (Deus em nossa vida), fazendo inicialmente uma pergunta que está na Bíblia. - Você sabe o nome de Deus?  O Moisés bíblico, também perguntou a Deus:  "Qual é o seu nome?" E Deus respondeu: "Eu Sou aquele que sou". (Isto está no livro do Êxodo - Capítulo 3.14).  Claro que essa passagem bíblica, não foi exatamente com essas palavras, mas eu estou "trocando em miúdos", ou seja, facilitando o entendimento. 

            CONSIDERAÇÕES 1:  "Deu", é apenas um termo da nossa linguagem latina.  Cada língua estrangeira tem um nome para aquele que está acima de tudo, o criador do Universo, criador de tudo que existe, incluindo a raça humana, sabe-se lá como foi isto!  O que está na Bíblia (sobre Adão e Eva), não aconteceu exatamente como está escrito, trata-se de uma história lírica, sentimental. 

            CONSIDERAÇÕES 2:  A Bíblia, em muitas de suas passagens escritas, é retoricamente um belo "romance da eternidade", e  "Deu", apenas se manifestou a Moisés de alguma forma (Eu sou aquele que sou), como ele próprio (Moisés) escreveu.  Aliás, acredita-se que o dois livros, Gênese e Êxodo, foram escritos por Moisés, sob inspiração divina.  E Moisés, era um escritor romântico, como se pode notar nos seus escritos.

            Me permito agora, falar do meu passado quando eu era ainda criança.  Eu me lembro, que no catecismo da Igreja Católica, as crianças aprendiam lições práticas sobre Deus.  O padre, ou aquele instrutor religioso, fazia uma brincadeira criativa com as crianças.  Desse modo, uma criança perguntava para outra:  "Qual é o seu nome?"  E a outra criança respondia:  eu me chamo "Toninho".  O instrutor esclarecia: "Você se chama Toninho, porque todos na sua casa e seus amigos acham que você ainda é pequeno e é muito bonitinho..."  Depois explicava:  "saber o nome de alguém, é conhecer a pessoa, e agora todos os seus amiguinhos conhecem você pelo seu nome..."

            Da mesma forma, saber a respeito desse nome, "Eu Sou", omo está na Bíblia, é conhecer a essência de Deus.  Ele está em toda parte, inclusive dentro de nós mesmos, se assim entendermos. "O Reino de Deus está dentro de vós", disse Jesus (Lucas, 17: 20-21).  Eu penso que esse entendimento é como "desvendar"  um segredo, embora de uma forma um pouco vaga, talvez.

            Todos nós também podemos dizer, "Eu sou filho de Deus", e dizer isso sempre, como se fosse um mantra.  As crianças, nas aulas de catecismo, aprendiam somente a bondade, e aceitavam essas ideias, sendo que a maioria se esforçava em pratica-las.  Era uma doutrina do bem, desde a infância.  No meu tempo de catecismo no Salão Paroquial de Passa Quatro-Mg., um dos encarregados das crianças se chamava (ou se chama) Carlos Rogério de Brito.  Alguém o conhece?  Procurem no Face book. 

            Antigamente, nas décadas de 60 e 70, as Escolas primárias também se dedicavam a ensinar religião.  Isso era muito sadio, pois ensinavam boas maneiras, intensificavam o que seria um pecado, enfim, era uma continuação daquilo que as crianças aprendiam em casa e no catecismo.  Mesmo aquelas crianças um pouco rebeldes, obedeciam.  Os cadernos escolares, vinham com letras dos hinos pátrios na contracapa.  Esse detalhe, era outro ensinamento a cargo das professoras.  Bons tempos!  

            Mas, "acabou-se o que era doce, quem comeu arregalou-se".  Foram tempos memoráveis, e o que permanece ainda hoje são as lembranças, a religiosidade e os bons costumes dos mais velhos.  Hoje os tempos são outros;  nada de valores de outrora.  O que aconteceu?  O que aconteceu, foi que há  mais de 20 anos, a ideologia política dos esquerdalhas vem desconstruindo a nossa dantes respeitável Educação.  Vou reproduzir com palavras, um pequeno trecho de um vídeo colhido num site denominado Brasil Paralelo, que descreve muito bem no que se transformou a Educação nos dias de hoje...

            "É de arrepiar": ... ... "Em 2008, a Revista Veja publicou uma pesquisa que foi realizada pelo Instituto Census, que comprovou tudo aquilo que a gente já sabia:  que de fato as escolas e Universidades estão sendo usadas para fins políticos (propagandas políticas e partidárias).  Essa pesquisa do Instituto Census, mostrou que 80% dos professores reconhecem que o seu discurso em sala de aula é politicamente engajado. 

            É um número impressionante e que corroborou uma outra pesquisa feita em 2004 pela UNESCO.  Os dados dessas duas pesquisas, são convergentes e mostram que para 78% dos professores brasileiros da Educação Básica, a principal missão da escola, é formar cidadãos, e para apenas 8% é transmitir conhecimento das matérias aos estudantes. 

            Essa pesquisa, tanto do Instituto Census como da UNESCO, comprovaram essa percepção generalizada que efetivamente as escolas estão sendo usadas para fins de propaganda política e doutrinação política partidária.  O professor não pode agir em sala de aula como militante, pois ele é um servidor público. 

            Além disso, o Estado brasileiro de acordo com a Constituição Federal, é politicamente neutro.  Existe a Constituição que prevê o princípio da neutralidade política e religiosa do Estado. Não cabe ao professor, no exercício de suas funções, fazer propaganda de partidos políticos.  Estamos vivendo um momento muito difícil da Educação brasileira" (Miguel Nagib - Advogado e Criador da Escola Sem partido - Brasília-DF).

            Nesse entretanto, eu queria falar (uma fala escrita), mais especificamente sobre Deus em nossa vida.  Até agora, eu falei muito pouco.  Pois bem, vou expor mais algumas ideias, e depois contar uma história.  Eu compreendo, que Deus sempre foi um mistério eterno.  Não existe uma explicação lógica para argumentar sobre Deus.  No entanto, ele atua em nós.  Eu tenho absoluta certeza disso, por experiência própria como já mencionei.  Afirmo também, que é perfeitamente válido, se alguém sentir a necessidade de uma igreja para saber mais sobre Deus. 

            Todavia, na minha opinião pessoal, não é preciso pertencer a qualquer religião para sentir Deus em nossa vida.  Sentimos a presença dele através de uma centelha divina dentro de nós.  Basta acreditar nisso e praticar Deus em nossa vida.  A recompensa virá.  As Escrituras Sagradas, Antigo e Novo Testamento, dizem que Deus é amor. (Jeremias 31:3),  (1 João 4: 7-8). 

            É verdade, Deus é amor, bem como é verdade que Deus está longe de qualquer imagem que possamos moldar para representa-lo.  Deus não tem forma corpórea humana.  Deus é espírito.  Entramos em contato com Ele, através das nossas orações, só que não é tão simples assim, depende do nosso grau de espiritualidade.  Isto só acontece dependendo do nosso esforço e devoção. 

            Bem, acho que minhas ideias são suficientes até aqui.  Não sou um padre nem um teólogo, para explicar o "inominável", como dizem os judeus.  Agora, vamos conhecer uma história bíblica (resumida), que fala sobre Deus em nosso mundo político.  A história que vou contar, está no livro de Daniel, capítulo 5.  Vamos lá...

            ... ... "Nabucodonosor foi o rei da Babilônia entre 605 e 561 a. C.  Após a morte de Nabucodonosor, seu descendente Belsazar reina em seu lugar.  Mas Belsazar não quis servir a Deus assim como Nabucodonosor, que reconheceu a existência de Deus.  O então rei Belsazar oferece uma festa com um banquete a mil convidados, e manda trazer os utensílios de ouro do Templo sagrado de Jerusalém, onde beberam, adoraram imagens e se prostituíram. 

            No meio da festa, de repente aconteceu algo inusitado: apareceu dedos de mão humana escrevendo na parede.  Todos ficaram apavorados.  O rei Belsazar ficou transtornado, e os seus joelhos batiam um no outro.  Belsazar então prometeu para quem soubesse interpretar aquele misterioso escrito, ganharia um cargo no trono, vestes reais e um colar de ouro.  O rei Belsazar manda chamar os sábios, feiticeiros, mas ninguém soube interpretar a escrita que era uma língua desconhecida.

            A rainha mãe, falou a Balsazar, sobre um homem chamado Daniel.  Contou sobre o seu caráter, como ele tinha o espírito dos deuses, como tinha inteligência e sabedoria, um espírito com a capacidade de interpretação de sonhos ou solução de enigmas difíceis.  O profeta Daniel foi chamado para falar com o rei Belsazar, mas de imediato recusa-se a receber os presentes oferecidos, ele não era corrupto.  Daniel se lembrou da história de Nabucodonosor, de como se humilhou diante de Deus (deixara de ser orgulhoso e soberbo). 

            Existem mistérios que só pertencem a Deus, e somente Deus pode revelar para quem ELE quiser (Daniel 2:27 e 47).  Precisamos buscar a Deus e pedir que Ele nos ensine a sua vontade para nossas vidas.  A sabedoria de Daniel provinha de seu respeito a Deus.  Bem, antes de tudo, Daniel repreendeu Belsazar por profanar os objetos sagrados do templo de Deus em Jerusalém.  Em seguida ele interpretou a escrita. 

            Estava escrito em uma língua diferente, mas Daniel decifrou e traduziu em hebraico:  MENE  TEQUEL  PARSIM.  A tradução foi a seguinte:

MENE = "Contou Deus o teu reino e deu cabo dele"

TEQUEL = "Pesado foste na balança e achado em falta".

PARSIM = "dividido foi o teu reino e dado aos Medos e aos Persas".

            Essas palavras e sua interpretação, são um pouco enigmáticas mas eles entenderam. 



CONCLUSÃO:

            Em Eclesiastes 12.13 está escrito: "De tudo o que se tem ouvido, a sima é:  respeite a Deus e guarda os seus mandamentos;  porque isto é dever de todo homem".  A tradução de Daniel foi mais ou menos esta.  Daniel foi honrado na Babilônia, sobrevivendo mesmo depois da queda dessa império.  Isso mostra que Deus preserva seus servos mesmo em meio a este mundo tão terrível.  Hoje em dia, talvez Deus está nos dando um tempo.  Não se esqueça das obras de Deus.  Seja grato pelo que Deus nos dá.  Podemos aprender com o exemplo dos servos de Deus (Hebreus 12.1)

FINALIZANDO:

            A Bíblia, reúne livros de ensinamentos e livros com muitas histórias.  Algumas histórias são realmente verídicas e outras são códigos difíceis de entender ou de interpretar.  São muitos autores, uma verdadeira biblioteca de livros reunidos somente no Antigo Testamento. 

                Por isso, Deus enviou Jesus para tornar a nossa vida mais fácil.  Assim, o Novo Testamento é um livro de fácil interpretação que conta a vida e os ensinamentos de Jesus durante o seu estágio aqui na terra.  Depois, mesmo após sua crucificação e morte, seus ensinamentos continuaram vivos, graças aos seus discípulos e fiéis seguidores que disseminaram o cristianismo por toda a Europa e Oriente.

                Isso não significa que o Antigo Testamento deve ser desprezado em favor do Novo Testamento.  Não, de forma alguma.  Os sagrados ensinamentos do Antigo Testamento continuam válidos.  Afinal, Deus nos governa pela palavra (Salmos, 99).  Eu faço do Antigo Testamento, meus livros de pesquisa para enriquecer meus textos com pérolas de sabedoria divina. 

            Portanto, minha religião se resume em Deus e Jesus Cristo.  Amamos Deus, quando amamos aos nossos irmãos, como Jesus ensinou.  Vamos buscar a verdade, a vida e a felicidade.  Não vamos viver apenas como um mero passageiro no "trem da vida", ou, em outras palavras, um "ímpio".  Foi Jesus que assim falou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida"  (João 14).  Eu gostaria que a minha religião fosse também a religião de todos nós.  DEUS EM NOSSA VIDA. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário

FALO POR MIM